A Série B continua a contar com uma legião de paulistas. Neste ano, serão sete no total.
Vinte clubes dão início, a partir desta sexta-feira, à luta pelo sonho de disputar a elite nacional em 2012, ano em que as novas cotas de TV serão um atrativo a mais para o acesso. O Campeonato Brasileiro da Série B de 2011, no entanto, começa enfraquecido em relação ao ano passado.
Embora haja dois campeões estaduais, ASA e ABC, e quatro vices, Criciúma, Goiás, Sport e Vitória, nenhum clube desponta como grande candidato ao acesso, pelo menos a princípio. Mesmo times que poderiam ser apontados como favoritos, como Goiás, Sport e Vitória, carregam o peso do fracasso nos estaduais.
Os novatos nesta temporada serão os rebaixados do Brasileirão do ano passado: Grêmio Barueri, Goiás, Guarani e Vitória. Eles substituem Coritiba, Figueirense, Bahia e América-MG, que subiram. Vêm da Série C ABC, Ituiutaba, Criciúma e Salgueiro. Este clubes herdam as vagas dos rebaixados Santo André, Brasiliense, Ipatinga e América-RN, que disputarão a Terceirona de 2011.
Muitos clubes paulistas
Um fato, contudo, não mudou. A Série B continua a contar com uma legião de paulistas. Neste ano, serão sete no total, um a mais que em 2010. Entre os representantes de São Paulo, estão Americana, Bragantino, Grêmio Barueri, Guarani, Ponte Preta, Portuguesa e São Caetano.
Os sete clubes vivem momentos distintos. Após chegarem às quartas-de-final no Paulistão, Ponte e Lusa chegam como os principais candidatos do Estado ao acesso. O time de Campinas manteve a base e ainda anunciou alguns reforços. O time do Canindé se desfez de alguns medalhões, como o zagueiro Domingos, mas segue com uma boa base, embora com menos qualidade em relação a 2010.
O São Caetano corre por fora. Mesmo mantendo a base do Paulistão, o time anunciou poucos reforços e pode sofrer com o elenco reduzido. O Grêmio Barueri deixou Presidente Prudente para voltar à Grande São Paulo, após a queda no Paulistão e é uma incógnita. A promessa é de investimentos no time, mas a mudança pode atrapalhar neste começo.
Antigo Guaratinguetá, o Americana disputa sua primeira Série B na nova cidade. Apesar de contar com veteranos, como Fumagalli e Dodô, a falta de apoio da cidade pode jogar contra. Com elencos mais modestos, Guarani e Bragantino devem lutar pela permanência na Série B. O time de Bragança Paulista, inclusive, tem a menor folha salarial entre os paulistas, com R$ 250 mil.
Os favoritos
Entre os outros clubes, Goiás, Vitória e Sport precisam superar problemas se quiserem confirmar o favoritismo. Goianos e baianos, mesmo tendo boas estruturas, sofrem com alguns problemas políticos. Já o clube pernambucano possui um elenco envelhecido e passa por uma reformulação.
O Náutico também se apoia na tradição, mas ainda conta com um elenco limitado. Embalados pelos títulos estaduais, ABC e ASA podem até surpreender se apostarem em alguns reforços de peso. O Criciúma é outro que também vem de um bom estadual, mas ainda precisa se reforçar.
Vila Nova e Paraná são clubes tradicionais, mas passam por momentos turbulentos. Sobretudo, os paranaenses, que foram rebaixados no Estadual. Duque de Caxias, Icasa, Ituiutaba e Salgueiro jogam com o objetivo de não cair.
Desigualdade financeira
O fator financeiro continua ser o principal obstáculo dos clubes. Nesta temporada, cada clube receberá R$ 1,6 milhão, em oito parcelas de irrisórios R$ 200 mil. Além disso, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) arcará com os custos de hospedagem, transporte e arbitragem.
Esta fórmula já foi usada ano passado, primeiro ano após a CBF sufocar e acabar com a Futebol Brasil Associados, a FBA, que cuidava dos interesses dos clubes da Série B. Este ano a CBF "destruiu" o Clube dos 13.
Os cinco integrantes do extinto Clube dos 13, Goiás, Guarani, Portuguesa, Sport e Vitória, ainda devem receber um dinheiro extra do contrato antigo com a Globo. Os valores são desconhecidos. Além disso, eles já negociam contratos para 2012, condicionados ao acesso.
Cada clube vai receber conforme sua audiência nos últimos anos. Sport, Vitória e Goiás receberiam R$ 35 milhões cada. Guarani e Portuguesa, R$ 30 milhões, com dois milhões adiantados na assinatura do contrato. A Ponte Preta, que não fazia parte do desarticulado Clube dos 13, recebeu uma oferta de R$ 20 milhões, com dois milhões antecipados. Mas não aceitou.
Vinte clubes dão início, a partir desta sexta-feira, à luta pelo sonho de disputar a elite nacional em 2012, ano em que as novas cotas de TV serão um atrativo a mais para o acesso. O Campeonato Brasileiro da Série B de 2011, no entanto, começa enfraquecido em relação ao ano passado.
Embora haja dois campeões estaduais, ASA e ABC, e quatro vices, Criciúma, Goiás, Sport e Vitória, nenhum clube desponta como grande candidato ao acesso, pelo menos a princípio. Mesmo times que poderiam ser apontados como favoritos, como Goiás, Sport e Vitória, carregam o peso do fracasso nos estaduais.
Os novatos nesta temporada serão os rebaixados do Brasileirão do ano passado: Grêmio Barueri, Goiás, Guarani e Vitória. Eles substituem Coritiba, Figueirense, Bahia e América-MG, que subiram. Vêm da Série C ABC, Ituiutaba, Criciúma e Salgueiro. Este clubes herdam as vagas dos rebaixados Santo André, Brasiliense, Ipatinga e América-RN, que disputarão a Terceirona de 2011.
Muitos clubes paulistas
Um fato, contudo, não mudou. A Série B continua a contar com uma legião de paulistas. Neste ano, serão sete no total, um a mais que em 2010. Entre os representantes de São Paulo, estão Americana, Bragantino, Grêmio Barueri, Guarani, Ponte Preta, Portuguesa e São Caetano.
Os sete clubes vivem momentos distintos. Após chegarem às quartas-de-final no Paulistão, Ponte e Lusa chegam como os principais candidatos do Estado ao acesso. O time de Campinas manteve a base e ainda anunciou alguns reforços. O time do Canindé se desfez de alguns medalhões, como o zagueiro Domingos, mas segue com uma boa base, embora com menos qualidade em relação a 2010.
O São Caetano corre por fora. Mesmo mantendo a base do Paulistão, o time anunciou poucos reforços e pode sofrer com o elenco reduzido. O Grêmio Barueri deixou Presidente Prudente para voltar à Grande São Paulo, após a queda no Paulistão e é uma incógnita. A promessa é de investimentos no time, mas a mudança pode atrapalhar neste começo.
Antigo Guaratinguetá, o Americana disputa sua primeira Série B na nova cidade. Apesar de contar com veteranos, como Fumagalli e Dodô, a falta de apoio da cidade pode jogar contra. Com elencos mais modestos, Guarani e Bragantino devem lutar pela permanência na Série B. O time de Bragança Paulista, inclusive, tem a menor folha salarial entre os paulistas, com R$ 250 mil.
Os favoritos
Entre os outros clubes, Goiás, Vitória e Sport precisam superar problemas se quiserem confirmar o favoritismo. Goianos e baianos, mesmo tendo boas estruturas, sofrem com alguns problemas políticos. Já o clube pernambucano possui um elenco envelhecido e passa por uma reformulação.
O Náutico também se apoia na tradição, mas ainda conta com um elenco limitado. Embalados pelos títulos estaduais, ABC e ASA podem até surpreender se apostarem em alguns reforços de peso. O Criciúma é outro que também vem de um bom estadual, mas ainda precisa se reforçar.
Vila Nova e Paraná são clubes tradicionais, mas passam por momentos turbulentos. Sobretudo, os paranaenses, que foram rebaixados no Estadual. Duque de Caxias, Icasa, Ituiutaba e Salgueiro jogam com o objetivo de não cair.
Desigualdade financeira
O fator financeiro continua ser o principal obstáculo dos clubes. Nesta temporada, cada clube receberá R$ 1,6 milhão, em oito parcelas de irrisórios R$ 200 mil. Além disso, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) arcará com os custos de hospedagem, transporte e arbitragem.
Esta fórmula já foi usada ano passado, primeiro ano após a CBF sufocar e acabar com a Futebol Brasil Associados, a FBA, que cuidava dos interesses dos clubes da Série B. Este ano a CBF "destruiu" o Clube dos 13.
Os cinco integrantes do extinto Clube dos 13, Goiás, Guarani, Portuguesa, Sport e Vitória, ainda devem receber um dinheiro extra do contrato antigo com a Globo. Os valores são desconhecidos. Além disso, eles já negociam contratos para 2012, condicionados ao acesso.
Cada clube vai receber conforme sua audiência nos últimos anos. Sport, Vitória e Goiás receberiam R$ 35 milhões cada. Guarani e Portuguesa, R$ 30 milhões, com dois milhões adiantados na assinatura do contrato. A Ponte Preta, que não fazia parte do desarticulado Clube dos 13, recebeu uma oferta de R$ 20 milhões, com dois milhões antecipados. Mas não aceitou.
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