Seleção de Futsal de São Paulo do Potengi

Seleção de Futsal de São Paulo do Potengi
Em pé: João da Revemac, Zé Quirino, Lia de Bento, Elias Alves, Jailson Gordo(tecnico), e Evandro(auxiliar) , Agachados: João Cabral, Valmir de Manoel Bezerra, Totonho e Porrongo(massagista).

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sexta-feira, 30 de abril de 2010

OS CINCOS TITULOS MUNDIAIS DE FUTEBOL DA SEL. BRASILEIRA

                                                    1958 - A Copa do Mundo é nossa
Data: De 08 a 29 de junho


Países participantes: 16
Campeão: Brasil
2º Colocado: Suecia
3º Colocado: França
Números: 35 jogos e 126 gols (média de 3,6)

A Copa de 1958 tem um mérito inquestionável: dividiu a história do futebol em duas partes. Em 22 dias, a seleção brasileira passou de abalada a vencedora, de derrotada a campeã.
O mundo conheceu e passou a admirar craques de nomes simples, como Zito, Didi, Vavá. Os suecos foram apresentados ao drible por Garrincha e tiveram a chance de ver o surgimento de um rei. Pelé, então com 17 anos, chegou ao Mundial como desconhecido. deixou os gramados nórdicos consagrado.
Os brasileiros desembarcaram na competição após dois fracassos. Em 1950, a equipe perdeu a final para o Uruguai, no Maracanã lotado. Quatro anos depois, caiu diante da Hungria na "Batalha de Berna". O caminho rumo à conquista inédita passava por um grupo difícil já na primeira fase. Entre os rivais, estavam a Inglaterra e a União Soviética, que disputava sua primeira Copa e tinha o grande goleiro Lev Iashin.
Na estreia, a seleção de Vicente Feola venceu a Áustria por 3 a 0, com dois gols de Mazzola e um de Nilton Santos. Mas foi o empate sem gols com a Inglaterra, na segunda partida, que definiu os rumos da seleção no Mundial. Insatisfeitos com a atuação da equipe, jogadores mais experientes reuniram-se com Feola e pediram mudanças. Saíram Dino Sani, Joel e Mazzola; entraram Zito, Garrincha e Pelé.
O resultado foi imediato. Pelé e Garrincha comandaram a vitória por 2 a 0 sobre a seleção soviética e ganharam lugar na equipe. O rival seguinte, já pelas quartas de final, era o País de Gales, seleção reconhecida pelo forte sistema defensivo. A retranca galesa só foi rompida graças à genialidade de Pelé. Com um gol aos 21 minutos do segundo tempo, o craque santista tornou-se o mais jovem jogador a marcar em uma Copa. E o Brasil voltou à semi.
As duas partidas decisivas foram as melhores da seleção. Na semifinal, Pelé marcou três vezes diante da França de Kopa e Fontaine. O Brasil venceu por 5 a 2, e os franceses se renderam ao talento do Rei.
A final, contra os suecos, foi uma grande celebração do futebol. A torcida da casa chegou a ter esperanças com o gol de Liedholm, aos 4 minutos, mas Vavá, Pelé e Zagallo colocaram fim ao sonho dos locais. A festa, contudo, não parou. De pé, os nórdicos aplaudiram a goleada por 5 a 2. Afinal, tiveram o privilégio de assistir ao surgimento de uma nova potência do futebol. E foram os primeiros súditos do novo rei.

O Brasil foi à Copa com:
Goleiros: Castilho (Fluminense) e Gilmar (Corinthians);
Laterais: Djalma Santos (Portuguesa), Oreco (Corinthians), Nilton Santos (Botafogo) e De Sordi (São Paulo);
Zagueiros: Bellini (Vasco), Orlando (Vasco), Mauro (São Paulo) e Zózimo (Bangu);
Meio-campistas: Dino Sani (São Paulo), Didi (Botafogo), Moacir (Flamengo) e Zito (Santos);
Atacantes: Pelé (Santos), Garrincha (Botafogo), Joel (Flamengo), Mazzola (Palmeiras), Vavá (Vasco), Dida (Flamengo) e Pepe (Santos);
Técnico: Vicente Feola.

                                                   CURIOSIDADES
A numeração da seleção brasileira para a Copa foi escolhida arbitrariamente por um funcionário da Fifa: o goleiro Gilmar, por exemplo, era o camisa 3. E Pelé ficou com a 10.


Ao fazer o gol da vitória brasileira sobre o País de Gales, no dia 19 de junho, Pelé tinha 17 anos e 239 dias. Ele é, até hoje, o mais jovem jogador a marcar em uma Copa do Mundo.

Com 13 gols em seis partidas, o atacante francês Just Fontaine foi o artilheiro do Mundial com a melhor marca em uma única edição do evento. Na disputa do 3º lugar, ele fez quatro nos 6 a 3 contra a Alemanha Ocidental. Detalhe: Fontaine só entrou na equipe porque o titular Renè Bliard lesionou-se às vésperas da convocação final.

O Mundial da Suécia foi o primeiro - e até o hoje o único - a reunir os quatro países da Grã-Bretanha: os estreantes País de Gales e Irlanda do Norte foram até as quartas de final, enquanto Inglaterra e Escócia caíram na primeira fase.

A delegação brasileira teve de improvisar o uniforme da equipe para a final contra os suecos. Sem camisas oficiais azuis, os dirigentes compraram as peças em uma loja de Estocolmo. Os escudos, arrancados dos uniformes amarelos, foram costurados horas antes do confronto.

Apesar da alta média de gols e de artilheiros como Fontaine e Pelé, a Copa de 1958 entrou para a história também pelo primeiro empate sem gols. Foi no confronto entre Brasil e Inglaterra, na fase de grupos.

O apoio da torcida e a boa campanha na primeira fase não empolgaram muito os jogadores da seleção sueca. Após a vitória por 2 a 0 sobre a União Soviética, nas quartas de final, vários atletas revelaram que haviam deixado as malas prontas no hotel, certos de que seriam derrotados e iriam para suas casas.

Ao vencer a Copa na Suécia, o Brasil tornou-se o primeiro país a chegar ao título fora de seu continente. O feito foi repetido apenas em 2002, novamente pela seleção brasileira, no Mundial de Japão e Coreia do Sul


                                                 O GOL DA COPA

  
                                  
                                                             19/06/1958



Brasil 1 x 0 País de Gales (Pelé)
O passe de Mazzola foi uma luz no meio da defesa do País de Gales, tão fechada a ponto de resistir ao mágico esquadrão brasileiro até os 21 do segundo tempo. Mazzola encontrou Pelé no meio da área, frente a frente com o zagueiro Mel Charles. Em vez de um drible comum, o Rei, aos 17 anos, levou a bola à frente do rosto de Charles. Não foi um chapéu comum, mas uma obra de arte. A conclusão, sem deixar a bola cair, anunciava que não se estava diante de um jogador qualquer. O gol da vitória por 1 a 0 classificou o Brasil para as semifinais e foi o primeiro de Pelé na história das Copas.

                                                  DESTAQUE DA COPA
Por trás da genialidade de Pelé, dos dribles de Garrincha e dos gols de Vavá, havia um maestro na seleção brasileira. Didi superou a frustração pela derrota em 1954 e comandou o primeiro título brasileiro. Um exemplo da liderança do meia pôde ser visto na final. Após o gol de Liedholm, aos 4 minutos, o 'Príncipe Etíope' pegou a bola no fundo das redes e caminhou tranquilo rumo ao círculo central, pedindo calma aos companheiros. Deu certo: o Brasil virou, goleou e levantou a taça.


CHILE 1962

1962 - Com Garrincha, vem o bi
Data: De 30 maio a 17 de junho


Países participantes: 16
Campeão: Brasil
2º Colocado: Tchescolovaquia
3º Colocado: Chile
Números: 32 jogos e 89 gols (média de 2,8)

Após o título incontestável da seleção brasileira na Copa do Mundo de 1958 na Suécia, nada mais natural do que esperar que o elenco que participaria do Mundial de 1962, muito parecido com aquele da competição anterior, chegasse ao Chile como favorito à conquista.
Afinal, no Brasil as coisas podiam não estar tão estáveis com o presidente Jango Goulart, suas políticas de esquerda e os protestos da golpista oposição de direita. Entretanto, em terras chilenas, Pelé, Garrincha e Cia garantiam a alegria do povo.
A estreia no Mundial confirmou as expectativas. O time canarinho venceu o México por 2 a 0, com direito a golaço de Pelé. No segundo jogo, porém, o Rei teve que deixar o duelo contra a Tchecoslováquia com uma lesão na coxa direita, e a equipe verde amarela só empatou por 0 a 0. Pior: Pelé estava fora da Copa. Não teve problema. Porque Garrincha, o gênio das pernas tortas, colocou a bola embaixo do braço e carregou o país rumo ao bicampeonato.
Na partida final da fase de grupos contra a Espanha, teve drama. Os espanhóis, reforçados pelos naturalizados Puskás e Di Stefano – este no banco de reservas – abriram o placar aos 35 minutos da etapa inicial com Adelardo e sustentaram a vitória até boa parte da segunda etapa. Os campeões estavam sendo eliminados. Contudo, dois gols do substituto de Pelé, Amarildo, um aos 27 e outro aos 41, colocaram o Brasil na fase seguinte.
Além dos brasileiros, avançaram às quartas de final os perigosos União Soviética e Iugoslávia, que deixaram para trás em seu grupo o tradicional Uruguai, a campeã de 1954 Alemanha, o dono da casa, o Chile, os tchecoslovacos, a Hungria e a Inglaterra.
Nas quartas, diante da Inglaterra, começou a brilhar a estrela de Garrincha. O Mané foi o destaque da vitória por 3 a 1, com um gol de cabeça, outro em belo chute de longe e participação no gol de Vavá. Os adversários das semis foram os chilenos e seus 80 mil torcedores no Estádio Nacional. Nada que assustasse o Brasil: dois gols de Vavá, outros dois de Garrincha, e vitória por 4 a 2. Os anfitriões ainda fechariam sua participação de forma digna com 1 a 0 sobre a Iugoslávia e o terceiro lugar. Na final, vitória da seleção brasileira sobre a Tchecoslováquia por 3 a 1 de virada e bicampeonato.

O Brasil foi à Copa com:
Laterais: Djalma Santos (Palmeiras), Nílton Santos (Botafogo), Jair Marinho (Fluminense) e Altair (Fluminense);
Zagueiros: Mauro (Santos), Bellini (São Paulo), Zózimo (Bangu) e Jurandir (São Paulo);
Meio-campistas: Zito (Santos), Didi (Botafogo), Zequinha (Palmeiras) e Mengálvio (Santos);
Atacantes: Garrincha (Botafogo), Zagallo (Botafogo), Vavá (Palmeiras), Pelé (Santos), Jair da Costa (Portuguesa), Coutinho (Santos), Amarildo (Botafogo) e Pepe (Santos);
Técnico: Aymoré Moreira.


                                                 CURIOSIDADES
A seleção brasileira utilizou apenas 12 jogadores em sua campanha vitoriosa no Chile, um recorde mínimo até hoje.


Campeão do mundo em 1958, boa parte do elenco seleção brasileira se manteve quatro anos depois no Chile e tornou-se o grupo mais velho a vencer um Mundial.

Não bastasse a derrota para o Brasil, Jimmy Greaves, jogador da Inglaterra, teve que correr pelo campo atrás de um cão que urinou em seu uniforme durante o jogo pelas quartas de final.

No empate entre URSS e Colômbia por 4 a 4 na fase de grupos, foi marcado o primeiro e até hoje único gol olímpico da história das Copas, dos pés do colombiano Marcos Coll.

Três argentinos defenderam outras seleções na Copa de 1962: Di Stefano jogou pela Espanha, Sivori pela Itália e Pedernera treinou a Colômbia.

Em 1962, além dos argentinos, Puskás, que já havia defendido a Hungria na Copa de 1954, jogou pela Espanha, e Mazzolla, que atuou pelo Brasil em 1958, vestiu a camisa da Itália - lá, onde comenta jogos até hoje, era conhecido como Altafini.

Durante os preparativos para a Copa, em 1960, o maior terremoto da história, com 9,5 pontos na escala Richter, assolou o Chile.

O atacante Vavá tornou-se no Chile o primeiro jogador a marcar gols em duas decisões seguidas de Copa: fez dois em 58 contra a Suécia e um contra a Tchecoslováquia em 62.

Campeão em 1962, o técnico Aymoré Moreira foi o primeiro ex-jogador – era goleiro - a assumir o cargo de treinador da seleção brasileira.

Os jornalistas brasileiros foram obrigados a trabalhar no resto da Copa com a roupa usada na vitória do Brasil na estreia contra o México. Quem mudasse uma peça era impedido pelos companheiros de entrar.
 
                                                        O GOL DA COPA
17/06/1962


Brasil 3 x 1 Tchecoslováquia (Vavá)
Desde 1934, quem começava uma final de Copa em vantagem não resistia e sofria a virada. A Tchecoslováquia começou vencendo, com gol de Masopust, aos 15 minutos, mas tomou o empate de Amarildo apenas dois minutos depois. A esperança, então, passou a ser o goleiro Schroiff, eleito o melhor daquele Mundial. Só que, aos 32 do segundo tempo, Schroiff errou ao tentar cortar o cruzamento de Zagallo e largou a bola na cabeça de Zito. Pior foi depois. O cruzamento de Djalma Santos obrigou o goleiro tcheco à sair com um salto. Espatifou-se com a bola que caiu no pé de Vavá. Com o gol vazio, o Peito de Aço fez o gol do bicampeonato brasileiro.

                                                       DESTAQUE DA COPA
Quando Pelé deixou o jogo contra a Tchecoslováquia lesionado e não voltou mais para a competição, todo o peso da responsabilidade dos atuais campeões mundiais caiu sobre as pernas tortas de Garrinha. E o Mané não decepcionou. Seus dribles mágicos e quatro gols ajudaram o Brasil a se tornar bicampeão do mundo no Chile. Grande nome do Botafogo, Garrincha teria um final de carreira e vida melancólicos. Morreu só e sem dinheiro.

MEXICO 1970

                                                     1970 - A maior seleção da história

Data: De 31 de maio a 21 de junho

Países participantes: 16
Campeão: Brasil
2º Colocado: Italia
3º Colocado: Alemanha
Números: 32 jogos e 95 gols (média de 2,97)

Quis o destino que justamente em um dos períodos mais sombrios da história brasileira – o da ditadura militar nos anos 1960 e 1970 – o país fosse representado em uma Copa do Mundo pela melhor seleção de futebol de todos os tempos. Enquanto ativistas políticos eram presos e torturados no Brasil, o time de craques que tinha nomes como Pelé, Rivellino, Tostão, Gérson, Clodoaldo, Carlos Alberto Torres e Jairzinho encantava em gramados mexicanos.
No Mundial do México, a equipe foi comandada pelo técnico Zagallo, bicampeão mundial como jogador em 1958 e 1962 e que assumiu a equipe após a queda de João Saldanha – que não agradava aos militares por ter sido membro do extinto Partido Comunista. Dentro de campo, o que se viu foi um time eficiente e que dava espetáculo: pela primeira vez na história, o Brasil venceu todos os jogos que disputou na Copa: 4 a 1 na Tchecoslováquia, 1 a 0 na Inglaterra (detentora do título de 1966), 3 a 2 na Romênia, 4 a 2 no Peru, 3 a 1 na fortíssima seleção uruguaia e, na decisão, goleada por 4 a 1 sobre a Itália, o jogo do tri.
O título serviu para apagar a péssima impressão deixada pela seleção em 1966 e consolidou a supremacia do Brasil no cenário internacional. Era o terceiro título em um período de 12 anos. Em campo, Pelé se consagrou como Rei do Futebol naquela que seria sua última Copa. E Jairzinho, o “Furacão da Copa”, foi o artilheiro com seis gols (marcou em todos os jogos do time).
Além dos brasileiros, craques como o alemão Franz Beckenbauer e os italianos Riva e Rivera brilharam na competição. O uruguaio Pedro Rocha, um dos maiores jogadores do mundo na época, se machucou na estreia da Celeste e não pôde mais atuar no Mundial, mas viu sua seleção terminar em quarto.
Na volta ao Brasil, a seleção tricampeã sofreu novamente com a exploração política do futebol pelas autoridades ligadas ao regime militar. O então prefeito de São Paulo, Paulo Maluf, por exemplo, presenteou os jogadores com carros Fusca em um evento público. O ufanismo tomou conta das ruas, enquanto os porões da ditadura colecionavam vítimas de atrocidades.

O Brasil foi à Copa com:
Goleiros: Félix (Fluminense), Ado (Corinthians) e Leão (Palmeiras);
Laterais: Carlos Alberto Torres (Santos), Zé Maria (Portuguesa), Everaldo (Grêmio) e Marco Antônio (Fluminense);
Zagueiros: Brito (Flamengo), Baldochi (Palmeiras), Fontana (Cruzeiro) e Joel Camargo (Santos);
Meio-campistas: Clodoaldo (Santos), Piazza (Cruzeiro), Gérson (São Paulo), Pelé (Santos), Rivellino (Corinthians) e Tostão (Cruzeiro);
Atacantes: Jairzinho (Botafogo), Dadá Maravilha (Atlético-MG), Roberto Miranda (Botafogo), Paulo César (Botafogo) e Edu (Santos);
Técnico: Mário Jorge Lobo Zagallo

                                                        CURIOSIDADES
A Copa do Mundo de 1970 foi a primeira a ser disputada fora da América do Sul ou da Europa. O México foi escolhido em outubro de 1964.


Como primeira seleção a conquistar três vezes o título mundial, o Brasil ganhou o direito à posse definitiva da Taça Jules Rimet. Anos depois, em 1983, o troféu seria roubado da sede da CBF e derretido para a venda de seu ouro.

Os cartões amarelo e vermelho surgiram no Mundial de 1970. Até a Copa de 1966, os jogadores eram advertidos ou expulsos de campo apenas verbalmente.

As substituições durante as partidas também apareceram pela primeira vez em 1970 – só eram permitidas duas trocas.

O primeiro jogador da história das Copas a ser substituído foi Viktor Serebryanikov, da União Soviética, que deu lugar a Anatoliy Puzach no intervalo da estreia contra os anfitriões mexicanos.

Zagallo foi o primeiro técnico campeão do mundo depois de conquistar o título como jogador (em 58 e 62).

O duelo entre Itália e Alemanha, em uma das semifinais da Copa de 1970, é apontado até hoje como o mais emocionante dos Mundiais. A Azzurra venceu por 4 a 3 (1 a 1 no tempo normal e 3 a 2 na prorrogação).

A superioridade do Brasil na competição se refletiu no número de jogadores da equipe eleitos para a seleção da Copa. Foram seis: Carlos Alberto, Clodoaldo, Gérson, Pelé, Rivellino e Jairzinho.

Todos os jogadores de ataque da seleção brasileira vestiam a camisa 10 em seus respectivos clubes – Pelé, Tostão, Rivellino, Jairzinho e Gérson. Para o Mundial, o Rei teve preferência.

Em 1970, Carlos Alberto Parreira fez sua primeira parceria com Zagallo na seleção brasileira em uma Copa do Mundo – ele foi um dos três preparadores físicos que foram ao México. A dupla voltaria a trabalhar junta com o Brasil em 1994 e 2006.
 
                                                         O GOL DA COPA
                                                            21/06/1970


Brasil 4 x 1 Itália (Carlos Alberto)
A jogada começa ainda no campo de defesa, com uma sequência alucinante de dribles de Clodoaldo. Dele para Everaldo e o lançamento para Jairzinho. Na ponta-esquerda, Jair forçava o lateral Facchetti a acompanhá-lo, fruto da rigorosa marcação homem a homem dos italianos. De Jair a Pelé, marcado por Burgnich, também individualmente. Quando o passe sai de Pelé para Carlos Alberto encontra o lateral absolutamente desmaracado. Claro, se o lateral-esquerdo acompanhava Jairzinho... A jogada inteira foi linda. Até o caprichoso quique da bola que a deixou pronta para o peito do pé direito de Carlos Alberto estufar a rede de Albertosi.

                                                     DESTAQUE DA COPA
 
Edson Arantes do Nascimento chegou ao México já com dois títulos mundiais e três participações em Copas no currículo. Mas depois do fiasco da seleção brasileira em 1966, o Rei do Futebol já enfrentava críticas dos que começavam a duvidar da longevidade de seu reinado. Pelé respondeu em campo. Aos 29 anos, o camisa 10 marcou quatro gols (um deles na final contra a Itália) e imortalizou ao menos três lances fantásticos: o chute do meio do campo que tentou surpreender o goleiro Ivo Viktor, da Tchecoslováquia, a cabeçada milagrosamente defendida pelo britânico Gordon Banks e o drible de corpo no arqueiro uruguaio Mazurkiewicz.

ESTADOS UNIDOS

                                                   1994 - O Brasil, finalmente, é tetra

Data: De 17 de junho a 17 de julho

Países participantes: 24
Campeão: Brasi
2º Colocado: Italia
3º Colocado: Suecia
Números: 52 jogos e 141 gols (média de 2,71)

A Copa de 1994 foi marcada pelas surpresas. A começar pelo campeão Brasil, que não era tido como o grande favorito, só conseguiu a classificação no último jogo das eliminatórias, contra o Uruguai, e voltou a comemorar um título mundial depois de 24 anos e pela primeira vez sem Pelé. Romário carregou o time verde-amarelo, mas o grito de "é campeão" só saiu após 120 minutos de bola rolando, 0 a 0 no placar e inédita cobranças de pênaltis na final contra a Itália.
Foi a coroação da chamada "era Dunga", massacrada após o fracasso em 1990, e do futebol de resultado do técnico Carlos Alberto Parreira. A campanha teve a redenção do lateral Branco, vitórias suadas sobre os anfitriões Estados Unidos, nas oitavas, a forte Holanda, nas quartas, e a Suécia, na semifinal. Tudo isso depois de uma primeira fase sem sustos e liderança do grupo B, com vitórias por 2 a 0 sobre a Rússia e 3 a 0 diante de Camarões e um empate por 1 a 1 com a Suécia.
O time titular de Parreira tinha uma defesa segura, com Taffarel, Jorginho, Márcio Santos, Aldair e Leonardo, que seria expulso contra os EUA e daria lugar a Branco no time titular. Mauro Silva e Dunga faziam uma proteção intransponível no meio e ainda tinham a ajuda de Mazinho e Zinho, meias táticos. Raí, ídolo são-paulino, começou a Copa como titular e acabou no banco. No ataque, toda a genialidade de Bebeto e Romário.
A Copa ficou também marcada por Diego Maradona, pego no exame antidoping por uso de efedrina e excluído do Mundial. Ele viu a Argentina naufragar nas oitavas após encher os olhos na primeira fase. Algoz dos sul-americanos, a Romênia surpreendeu nos EUA, assim como a Bulgária de Stoichkov e cia e a ofensiva Nigéria, que só caiu diante da Itália pela genialidade de um dos craques da Copa, Roberto Baggio.

O Brasil foi à Copa com:
Goleiros: Taffrel (Reggina-ITA), Gilmar (Flamengo) e Zetti (São Paulo);
Laterais: Jorginho (Bayern de Munique-ALE), Cafu (São Paulo), Branco (Corinthians) e Leonardo (São Paulo);
Zagueiros: Aldair (Roma-ITA), Márcio Santos (Bordeaux-FRA), Ricardo Rocha (Vasco) e Ronaldão (Shimizu-JAP);
Meio-campistas: Mauro Silva (La Coruña-ESP), Dunga (Stuttgart-ALE), Mazinho (Palmeiras), Raí (Paris Saint-Germain-FRA), Paulo Sérgio (Bayer Leverkusen-ALE) e Zinho (Palmeiras);
Atacantes: Romário (Barcelona-ESP), Bebeto (La Coruña-ESP), Viola (Corinthians), Müller (São Paulo) e Ronaldo (Cruzeiro);
Técnico:Carlos Alberto Parreira.

                                                        CURIOSIDADES
O zagueiro colombiano Andrés Escobar foi assassinado com 15 tiros ao voltar ao seu país. A razão: supostamente por ter marcado um gol contra diante dos EUA.


O russo Salenko anotou cinco gols em uma mesma partida, nos 6 a 1 de seus país contra Camarões, e é o único até hoje a atingir tal feito.

O italiano Gianluca Pagliuca tornou-se o único goleiro expulso em Mundiais após o cartão vermelho diante da Noruega.

A média de público de 68.413 pessoas é a maior da história e surpreende por ter acontecido nos EUA, país sem tradição no futebol - mas com grandes estádios.

A decisão por pênaltis entre Brasil e Itália foi a primeira e única até o momento na história das finais de Copas.

O duelo entre EUA e Suíça, no dia 18 de junho, em Detroit, foi o primeiro de um Mundial em estádio coberto.

Com a taça, o brasileiro Zagallo tornou-se o único homem a vencer uma Copa por quatro vezes: em 1958 e 1962 como jogador, em 1970 como técnico e em 94 como coordenador.

O camaronês Roger Milla tornou-se, com 42 anos e 39 dias de idade e contra a Rússia, o jogador mais velho a disputar um jogo e a fazer gol em Copas.

A torcida camaronesa incendiou a casa do goleiro Joseph-Antoine Bell, creditando a ele a fraca campanha da seleção nos EUA.

O jogadores do Brasil homenagearam o piloto de F-1 Ayrton Senna, morto em maio de 1994 em um acidente, com a faixa: "Senna, Aceleramos Juntos. O Tetra é Nosso".

A vitória do Brasil sobre os EUA nas oitavas de final, em jogo dramático, aconteceu em um 4 de julho, o dia da Independência norte-americana

                                                                O GOL DA COPA
09/07/1994


Brasil 3 x 2 Holanda (Bebeto)
O lançamento de Aldair apanhou Romário voltando do campo de ataque, em posição de impedimento. Até hoje, os holandeses reclamam. Romário fingiu-se de morto e induziu o assistente a deixar a partida correr. Estava certo. Bebeto saiu de trás e invadiu a área. O goleiro Ed de Goej saiu do gol e levou o drible. Com o gol vazio, Bebeto tocou para as redes. A história, porém, seria feita na comemoração em que Bebeto balançou os braços como se ninasse o filho Matheus, nascido dois dias antes. Romário e Mazinho sorriam a seu lado e balançavam o nenê, imitando Bebeto. O gesto ficou imortalizado.

                                                    DESTAQUE DA COPA

A Copa de 1994 foi de Romário de Souza Faria. Preterido por Parreira durante as turbulentas eliminatórias, o "Baixinho" pôs o Brasil no Mundial com dois gols no jogo decisivo contra o Uruguai. Lá, carregou a seleção com outros cinco gols e assistências – uma alucinante contra os anfitriões e que rendeu uma declaração de amor de Bebeto. Aos 28 anos, foi escolhido o melhor jogador do torneio e do mundo, mas ficou sem a artilharia. Apesar da grande fase no Barcelona, resolveu voltar ao futebol brasileiro depois da Copa para defender o Flamengo.

KOREA & JAPÃO


terça-feira, 27 de abril de 2010

Nova pesquisa aponta crescimento corintiano

O título da matéria publicada na Folha de S.Paulo é chamativo: “Pesquisa iguala maiores torcidas – Adversários na Libertadores, Flamengo e Corinthians estão empatados tecnicamente em torcedores, aponta Datafolha”.

Essa nova pesquisa foi feita nesse mês corrente, somente quatro meses depois da pesquisa anterior, realizada em dezembro de 2009 e abordada por este Olhar Crônico Esportivo em detalhes no início desse ano.
Basicamente, os dois pontos que mais chamam a atenção, inicialmente, dizem respeito aos dois clubes com maiores torcidas: a preferência apontada para o Flamengo cai de 19% para 17%, enquanto a preferência pelo Corinthians sobe de 13% para 14%. O chamado empate técnico dá-se em função da margem de erro de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.
Essa é a primeira vez que o Corinthians atinge a marca de 14% de preferência, desde 1993, quanto o Datafolha iniciou suas pesquisas sobre torcidas.
Na sequência, aparecem São Paulo com 8%, Palmeiras com 6% e Vasco com 4%, com novos empates técnicos entre os dois clubes de São Paulo e entre Palmeiras e Vasco, segundo a matéria.
Grêmio, Internacional e Cruzeiro vêm a seguir com 3% e Atlético Mineiro e Santos com 2%, em situações em que o empate técnico é mais ainda caracterizado.
A matéria destaca o uso de Ronaldo pelo Corinthians para atrair torcedores, que pode ser, de fato, um diferencial, assim como pode ter sido igualmente um diferencial o título conquistado pelo Flamengo no momento da realização da pesquisa de 2009.
É importante ter em mente que resultados de pesquisas precisam ser vistos, sempre, dentro de uma sequência, que quanto mais longa for mais sólida será. Uma única pesquisa pode ser influenciada por uma conjuntura qualquer, favorável ou desfavorável, o que não a invalida, logicamente, mas também não permite esquecer que a pesquisa retrata um momento. É como a fotografia de uma paisagem. Numa foto pode ter uma nuvem, na outra não. E embora os torcedores que gostam de intitular-se autênticos não gostem, torcidas são, também, como paisagens: mutáveis.
Antes de encerrar: 25% dos brasileiros não torcem por nenhum time de futebol.
Tão logo o instituto libere as tabelas correspondentes, este Olhar Crônico Esportivo voltará ao assunto de forma mais completa

Africa 2010 - Curiosidades

                                                                 
                                                   
                                                                       BRASIL

Qual a maior tragédia? A derrota para o Uruguai, em 1950, no Maracaña

O Brasil quis usar o fator campo para conquistar o seu primeiro título mundial, em 1950. Logo na estreia, a Seleção mostrou serviço e goleou o México por 4 a 0, enchendo o torcedor de confiança.
O segundo jogo não foi dos mais animadores: empate de 2 a 2 diante da Suíça. Na terceira partida, a equipe canarinho bateu a Iugoslávia por 2 a 0 e se classificou para a fase final. Na reta decisiva, a equipe humilhou a Suécia por 7 a 1 e a Espanha por 6 a 1.
O clima de já-ganhou era total para a decisão contra o uruguai. O time do técnico Flávio Costa chegou a sair na frente, mas permitiu a reação uruguaia e deixou o título escapar diante de 200 mil pessoas. Foi o Maracanazzo que tomou o país de tristeza.

- Qual o gol mais bonito? De Pelé contra o País de Gales na Copa de 58, na Suécia
O cartão de visita de Pelé sobre o que iria fazer com a bola nos pés pelo planeta foi apresentado na partida contra o País de Gales, válida pelas quartas-de-final da Copa do Mundo de 58, na Suécia.
A Seleção enfrentava uma equipe retrancada até os 21 minutos do segundo tempo. Aos receber uma bola de Didi de costas para o gol, o menino-rei conseuiu se livrar de dois marcadores com um toque genial e chutou de bico no canto direito do goleiro Kelsey. Foi o suficiente para o Brasil vencer por 1 a 0 e garantir a classificação para as semifinais da competição.

- Qual foi o maior capitão brasileiro? Dunga, na Copa de 94, nos Estados Unidos
Carlos Caetano Bledorn Verri, o Dunga, gaúcho de Ijuí, conseguiu subir do inferno para o céu em quatro anos. Na Copa de 90, na Itália, ele simbolizou a filosofia defensivista do técnico Sebastião Lazaroni.
Como a equipe foi eliminada nas oitavas-de-fina pela Argentina, sua imagem ficou associada ao fracasso. Era o fim da Era Dunga. Já em 94, nos Estados Unidos, na qualidade de capitão do técnico Carlos Alberto Parreira, o meio-campista não apenas comandou o time dentro de campo como ainda foi eficiente na marcação e até mesmo na armação das jogadas.
Foi dele um dos gols da decisão por pênaltis contra a Itália. A redenção aconteceu no momento em que levantou a taça Fifa, repetindo os gestos de Belini, Mauro e Carlos Alberto Torres. Defendeu a camisa canarinho durante 96 jogos e marcou sete gols.

                                                                      GOLS

- Qual o gol mais bonito? Maradona dribla 6 ingleses na Copa-86

Aos 11 minutos do segundo tempo do jogo Argentina x Inglaterra, válido pelas quartas-de-final da Copa do Mundo de 86, Maradona recebe a bola no meio do campo, cercado por dois marcadores. Dieguito consegue se livrar de ambos e dispara velozmente em direção ao gol adversário.
Driblou seis rivais ao todo, incluindo o goleiro Shilton, e com um leve toque de esquerda faz um gol de placa. Antes da obra-prima, El Pibe de Oro havia aberto o placar aos seis minutos depois de ludibriar o árbitro Ali Naceur, da Tunísia. O craque saltou com Shilton e claramente deu um soco de esquerda na bola que entrou. Para o espanto geral, o juiz validou o gol. Após o jogo e vitória da Argentina por 2 a 1, o craque disse que a jogada foi obra da "Mano de Dios" (mão de Deus).

- Qual o gol perdido mais incrível? Muller, do Brasil, contra a Argentina
No melhor jogo do Brasil na Copa de 90, na Itália, o time do técnico Sebastião Lazaroni se despediu da competição com a derrota por 1 a 0 para a Argentina, gol de Caniggia após jogada genial de Diego Maradona. A Seleção apresentou um bom futebol naquela partida e encurralou o rival em seu campo.
As oportunidades foram criadas e desperdiçadas. No segundo tempo, o panorama não se alterou, com duas bolas na trave argentina e vários gols perdidos por Muller. Mas o maior erro do atacante são-paulino ocorreu quando faltava apenas um minuto para o encerramento da partida.
A Argentina já estava vencendo o jogo por 1 a 0 quando o brasileiro recebeu a bola livre, cara a cara com o goleiro Goycoecha. Muller, no entanto, se afobou e chutou bisonhamente para fora, jogando no lixo a chance do empate.

- Qual o jogador que marcou mais gols em uma edição da Copa? Just Fontaine, artilheiro da Copa de 58
Vestindo a camisa 17 da França, Just Fontaine marcou 13 gols em seis jogos que disputou na Copa do Mundo de 58, na Suécia. Até hoje ele carrega o recorde de gols em um único mundial.
A sua grande atuação contribuiu para que seu país chegasse ao terceiro lugar no torneio. Fontaine começou a carreira na union Sportive Marrocaine. Logo depois se transferiu para o Nice, onde ficou de 1953 a 1956.
Porém, foi jogando pelo Stade Reims, de 1956 e 1961, que o artilheiro ganhou notoriedade. Conquistando duas vezes o Campeonato Francês (1958 e 1960), além de uma copa nacional. Era um jogador veloz par se infiltrar na área, com chute forte e bom cabeceio, qualidades que ajudou o jogador a marcar 27 gols em suas 20 participações internacionais.
Apesar de se aposentar precocemente aos 29 anos por causa de uma fratura dupla de tíbia e perônio, Fontaine marcou 163 gols na carreira e foi o artilheiro do Campeonato Francês em 1958 e 1960.




                                                                     JOGADORES
 
- Quais as únicas pessoas que conquistaram Copas como técnico e jogador? Beckenbauer (Alemanha) e Zagallo (Brasil)

Mário Jorge Lobo Zagallo se orgulha de ter participado das quatro primeiras conquistas mundiais da Seleção Brasileira. Esteve em campo como jogador no bicampeonato de 58-62, comandou a equipe canarinho na conquista do tricampeonato em 70, no México, e foi o coordenador-técnico no tetra de 94.
Dirigiu o time em 136 jogos, com 98 vitórias, 28 empates e 10 derrotas. Já Franz Beckembauer é considerado o maior líbero do futebol mundial. Defendeu a seleção alemã como jogador nas Copas de 66, 70 e 74. No Mundial disputado em casa, teve o orgulho de levantar a taça Fifa.
Quando foi dirigir a seleção, sofreu uma forte pressão da imprensa do seu país, que questionava o fato de como um técnico sem diploma poderia ter essa responsabilidade. Mas o Kaiser não se intimidou e comandou o time na conquista do tri, em 90, na Itália.

- Qual o jogador que disputou mais partidas? Lothar Matthäus, da Alemanha, com 25 jogos
Lothar Matthäus é o jogador que mais disputou partidas em Copas do Mundo. Foram 25 partidas em cinco Mundiais (82, 86, 90, 94 e 98) e 2003 minutos jogados. O craque começou a carreira no Borussia Monchengladbah, no final dos anos 70.
A partir de 88 se tornou capitão da seleção alemã e, ao mesmo tempo, foi vendido à Internazionale (ITA). Na Itália, conquistou o Scudetto na temporada 1988/89, a Copa Uefa 1990/91 e a Supercopa da Itália em 89. Em 90, quando levantou a taça Fifa na Copa da Itália, recebeu a bola de ouro como melhor jogador do mundo.
Defendeu a seleção do seu país por mais de 100 partidas e começou a carreira de treinador no Rapid de Viena, da Áustria. Dirigiu a seleção da Hungria antes da passagem meteórica pelo futebol brasileiro onde dirigiu o Atlético-PR.

- Qual goleiro ficou mais tempo sem tomar gol? Zenga, da Squadra Azzurra, na Copa de 90
A Itália pode ter decepcionado os tifosi na Copa de 90, porém o seu goleiro Walter Zenga fez bonito. Ele bateu o recorde de minutos sem levar gols em mundiais que pertencia a Leão, do Brasil, em 78. Zenga ficou 517 minutos sem ser vazado contra 457 de Leão.
Banks, da Inglaterra, na Copa de 66, ficou 442 minutos sem buscar a bola no fundo do gol. Zenga era preciso nas saídas do gol. Defendeu o Salernitana, o Savona e o Sambenedettese, da Série C, antes de se tornar titular da Internazionale em 1983. Foi campeão italiano em 1989, da Supercopa da Itália no memo ano e da Copa da Uefa, em 1991.


                                                             MUNDIAIS

Qual o jogo mais emocionante da História? Itália 4 x 3 Alemanha, semifinal de 70

A semifinal entre itália e Alemanha, na Copa de 70, foi espetacular. Boninsegna abriu o placar para a Itália aos 7 minutosdo primeiro tempo.
Depois de muito martelar, os alemães chegaram ao empate aos 45 minutos da etapa final, com gol de Schenellinger. A Alemanha partiu para a segunda prorrogação em três dias e com praticamente um jogador a menos, já que Beckenbauer estava com a clavícula fraturada. Muller, aso 4 minutos, pôs a Alemanha na frente.
A Itália reagiu e Burgnich, aos 8, estabeleceu a igualdade. Os italianos não desistiram e, aos 13, Riva fez Itália 3 a 2. Aos 5 minutos do segundo tempo da prorrogação, Muller voltou a igualar o marcador. Na saída de jogo, Rivera aproveitou a desatenção da defesa alemã e marcou o quarto gol, decretando a classificação italiana para a decisão com o Brasil.

- Qual o maior jogador? Pelé, na Copa de 70, no México
Edson Arantes do Nascimento, o Rei Pelé, fez uma promessa ao pai quando o viu chorar pela derrota do Brasil na Copa de 50. Garantiu ao velho Dondinho que iria fazer o país campeão do mundo. O garoto cumpriu a promessa oito anos depois na Suécia.
Aos 17 anos, o menino assombrou o mundo com jogadas de craque e ajudou a Seleção a conquistar o título em 58. Em 62, Pelé, machucado, pouco pôde fazer. Muito menos em 66, prejudicado pela bagunça da CBD. Mas em 70 o Rei assumiu a sua majestade. Marcou quatro gols, deu assistências maravilhosas e brindou o planeta com jogadas de gênio.
Quase marcou um gol do meio de campo contra a Tchecoslováquia, deu uma meia-lua com jogo de corpo contra Mazurkiewicz e um passe sem olhar para Carlos Alberto dar o tiro de misericórdia contra a Itália na decisão. Um show digno de um Atleta do Século.

- Qual foi a final mais marcante? Brasil 4 x 1 Itália, na Copa de 70, no México
Apesar da forte marcação italiana, o Brasil começou a faturar o tricampeonato mundial no México aos 18 minutos do primeiro tempo. Rivellino cruzou para a área e Pelé testou firme de cabeça para fazer 1 a 0. A Azzurra chegou ao empate aos 37 minutos graças a um erro infantil de Clodoaldo, que errou um passe de calcanhar.
Mazola roubou a bola, dividiu com Félix e Brito e Boninsegna aproveitou o rebote para marcar. A Seleção voltou a ficar na frente aos 20 minutos. Gérson driblou o marcador na entrada da área e bateu forte de canhota, sem chance para Albertosi.
O terceiro gol foi marcado por Jairzinho aos 25. O quarto gol, anotado aos 42 minutos, foi uma pintura. Clodoaldo driblou cinco jogadores e passou para Rivellino, que lançou Jairzinho. O Furacão da Copa avançou pelo meio e tocou para Pelé. O Rei pressentiu a chegada de Carlos Alberto e apenas rolou a bola. O lateral soltou a bomba e estufou as redes: 4 a 1 e três estrelas no peito.

                                                              PARTIDAS

- Qual a final com o maior número de gols? Brasil 5 x 2 Suécia, decisão da Copa de 58

Na decisão da Copa de 58, na Suécia, os donos da casa partiram para cima do Brasil e abriram o placar logo aos 3 minutos, com Liedholm. O empate do Brasil veio seis minutos depois.
Garrincha driblou dois marcadores e cruzou rasteiro para Vavá empatar. A Seleção Brasileira não diminuiu o ritmo e virou o marcador aos 32 minutos, em mais um cruzamento de Mané aproveitado por Vavá. No segundo tempo, o domínio brasileiro foi total.
Pelé fez o terceiro aos 10 e Zagallo marcou o quarto aos 23. A Suécia ainda diminuiu aos 35 com Simonsson, mas aos 45 minutos Pelé deu o tiro de misericórdia anotando o quinto, de cabeça.

- Qual a maior goleada da história? Hungria 10 x 1 El Salvador na Copa de 82
Pelo início arrasador, a impressão era de que estava surgindo para o mundo uma nova máquina húngara. A reedição da seleção magiar de Puskas, Kocsis, Czibor e Boszik, que encantou o planeta no Mundial de 54, na Suíça. Mas a Hungria, que triturou El Salvador por 10 a 1 na Copa de 82, a maior goleada da história das copas, não passou de fogo de palha.
No jogo seguinte, perdeu para a Argentina por 4 a 1 e se despediu da competição com o empate de 1 a 1 com a Bélgica. No jogo histórico, quem acabou fazendo a festa doi Kiss (3), Nylasi (2), Fazekas (2), Poloskei, Toth e Szentes, autores dos gols húngaros. Ramirez fez o gol de honra de El Salvador.

- Qual o jogo com maior número de cartões? Alemanha x Camarões pela Copa de 2002
Alemanha x Camarões, jogo válido pela primeira fase da Copa de 2002, foi quente. É a partida com o maior número de cartões distribuídos em mundiais. O árbitro espanhol Antonio Lopez Nieto aplicou 16 amarelos e dois vermelhos.
Tudo para coibir o festival de pontapés e cotoveladas. Quando a bola rolou sem ser interrompida pelo antijogo, os alemães foram mais eficientes e venceram por 2 a 0, gols de Bode e Klose, eliminando os africanos.
Os atletas advertidos foram os seguintes: Camarões - Marc-Vivien Foé, Rigobert Song, Bill Tchato, Geremi Njitap, Salomon Olembe, Patrick Suffo (amarelo e vermelho), Lauren Etame-Mayer. Alemanha - Carsten Jancker, Dietmar Hamann, Michael Ballack, Carsten Ramelow (amarelo e vermelho), Oliver Kahn, Christian Ziege e Torsten Frings.

                                                       TÉCNICOS

- Qual o maior técnico da história? Rinus Michels, inventor do Carrosel Holandês

Chamado em 1974 pela Real Federação Holandesa de Futebol para dirigir a seleção na Copa de 74, na Alemanha, Rinus Michels, entrou para a história. O treinador fez com que sua equipe adotasse o futebol total.
O time se estruturava num esquema 4-3-3 dinâmico, onde todos atacavam e todos defendiam. Não havia posições fixas já que todos os jogadores circulavam com e sem a bola num carrossel mágico que deixava os adversários tontos.
A circulação era a chave do sucesso da Laranja Mecânica com constantes variações pelas beiradas do campo. Já em 74 o Carrossel Holandês marcava sob pressão, tentando asfixiar o rival em seu próprio campo. O sistema funcionou tão bem que a Holanda chegou a disputar o título mundial. Perdeu para a Alemanha por 2 a 1, mas Michels acabou sendo eleito pela Fifa em 99 como treinador do Século.

- Qual o único técnico a participar de cinco copas por países diferentes? Bora Milutinovic (86, 90, 94, 98, 2002)
Bora Milutinovic tem a honra de ser o técnico que dirigiu cinco seleções em edições de mundiais. Sua primeira Copa foi a do México em 86. Quatro anos depois, na Itália, comandou a Costa Rica, adversário do Brasil na primeira fase.
Em 94, assumiu o comando dos Estados Unidos e amargou a eliminação novamente diante de uma equipe brasileira. Na França, em 98, foi o treinador da Nigéria. No Mundial de 2002, na Coreia do Sul e no Japão, esteve à frente da China. Nesta Copa de 2010, Parreira também comandará cinco seleções diferentes em cinco Copas.

- Qual o único técnico bicampeão mundial? Vittorio Pozzo, Itália, nas copas de 34 e 38
Único treinador bicampeão mundial, o jornalista italiano Vitorio Pozzo, dirigiu a Itália nas campanhas vitoriosas de 1934 e 38. Assumiu o cargo devido à amizade com o ditador Benito Mussonili.
O Duce achava que o jornalista, que militava na imprensa, reunia todas as virtudes para ser o comandante da Squadra Azzurra no Mundial de 34. Ainda mais em casa. Pozzo é também o recordista de partidas como treinador da seleção italiana. Em toda a carreira dirigiu a Azzurra em 95 partidas, com 63 vitórias, 17 empates e 15 derrotas.




      






   

segunda-feira, 26 de abril de 2010

RESULTADOS: pelo Brasil e pelo Mundo

O Santos deu um passo importante para conquistar o título estadual, com uma vitória por 3 a 2, em cima do Santo André, o peixe pode até perder por um gol que ficará com o caneco.

Além disso, muitas decisões pelo Brasil, no Ceará, Bahia, Santa Catarina, Rio Grande do Sul

Paulista - Título do Interior
São Caetano 1 x 0 Botafogo

Paulistão - Final (1º  jogo)
Santo André 2 x 3 Santos

Amistoso (entrega de faixa)
Botafogo 3 x 1 Corinthians

Acreano - 7ª rodada
Atlético Acreano 4 x 2 ADESG
Vasco da Gama 1 x 0 Andirá
Juventus 2 x 3 Plácido de Castro

Amazonense
Penarol 1 x 1 Nacional
São Raimundo 2 x 2 Princesa do Solimões

Baiano - Final (1º jogo)
Bahia 0 x 1 Vitória

Brasiliense (1º jogo)
Ceilândia 3 x 1 Brasiliense

Capixaba - 16ª rodada
Jaguaré 1 x 0 São Mateus

Catarinense - Final (1º jogo)
Joinville 1 x 3 Avaí

Cearense - Final (1º jogo)
Fortaleza 1 x 0 Ceará

Gaúcho - Final (1º jogo)
Internacional 0 x 2 Grêmio

Goiano - Final
Atlético 4 x 0 Santa Helena

Matogrossense - Final (1º jogo)
Operário 3 x 3 União Rondonópolis

Mineiro - Final (1º jogo)
Ipatinga 2 x 3 Atlético

Paraense - 6ª rodada
Independente 0 x 2 Águia
São Raimundo 1 x 2 Remo

Paraibano - 3ª rodada Quadrangular final
Campinense 0 x 4 Treze
Sousa 0 x 2 Botafogo

Paranaense - Última rodada
Atlético 0 x 0 Iraty
Paraná 1 x 1 Operário

Pernambucano - Semifinal
Central 0 x 3 Sport
Santa Cruz 0 x 0 Náutico

Piauiense - 1ª rodada
Parnahyba 0 x 1 River
Flamengo 2 x 1 04 de Julho

Potiguar - Final
ABC* 1 x 2 Corintians
* Campeão Estadual

Rondoniense - 12ª rodada
Genus 1 x 3 Espigão
Ariquemes 1 x 1 Vilhena

Sergipano - 3ª rodada
Olímpico 0 x 0 River Plate
Confiança 3 x 1 Itabaiana

PELO MUNDO

Alemão - 32ª rodada
Hoffenheim 5 x 1 Hamburgo
Freiburg 1 x 0 Wolfsburg

Espanhol - 34ª rodada
Barcelona 3 x 1 Xerez
Zaragoza 1 x 2 Real Madrid
Valencia 1 x 0 La Coruña
Sporting Gijón 0 x 2 Valladolid
Mallorca 1 x 1 Malaga
Racing Santander 1 x 2 Villarreal
Almería 0 x 1 Espanyol
Atlético de Madrid 3 x 1 Tenerife
Getafe 4 x 3 Sevilla

Francês - 34ª rodada
Sochaux 0 x 3 Boulogne
Nancy 0 x 0 Montpellier
Lorient 1 x 0 Bordeaux
Nice 2 x 1 Grenoble
Le Mans 1 x 2 Lille Lens 1 x 1 Valenciennes
Toulouse 0 x 3 Auxerre
Olympique de Marselha 1 x 0 Sain-Etienne

Inglês - 36ª rodada
Manchester United 3 x 2 Tottenham
Hull City 0 x 1 Sunderland
West Ham 3 x 2 Wigan
Wolverhampton 1 x 1 Blackburn
Bolton 2 x 2 Portsmouth
Arsenal 0 x 0 Manchester CityAston Villa 1 x 0 Birmingham
Burnley 0 x 4 Liverpool
Everton 2 x 1 Fulham
Chelsea 7 x 0 Stoke City

Italiano - 35ª rodada
Internazionale 3 x 1 Atalanta
Palermo 3 x 1 Milan
Udinese 4 x 1 Siena
Napoli 0 x 0 Cagliari
Juventus 3 x 0 Bari
Genoa 1 x 2 Lazio
Livorno 3 x 1 Catania
Fiorentina 0 x 2 Chievo
Bologna 2 x 1 Parma
Roma 1 x 2 Sampdoria

Português - 28ª rodada
Leixões 1 x 3 Academica
Nacional da Madeira 1 x 1 Paços Ferreira
Naval 0 x 4 Braga
União Leiria 1 x 1 Sporting

É CAMPEÃO mesmo com derrota!

       A torcida do ABC fez a festa neste domingo, quando o clube conquistou o título do Campeonato Potiguar. A comemoração veio mesmo com a derrota para o Corintians por 2 a 1, no segundo jogo da decisão, já que no jogo de ida o ABC venceu por 5 a 1. O atacante Gil Xavier fez os dois gols do time de Caicó e Edson descontou para os alvinegros.

Com a conquista deste ano, o ABC chega à incrível marca de 51 títulos do Campeonato Potiguar, sendo o maior papão de títulos estaduais do Brasil. O caneco enche o clube de moral para a disputa da Série C do Campeonato Brasileiro, quando o Alvinegro tentará voltar à Série B.

Timão sai na frente

Precisando de um milagre para ficar com o título, já que só uma vitória por cinco gols de diferença servia, o Corintians começou o jogo no ataque e não demorou a abrir o placar. Aos dez minutos o atacante Gil Xavier recebeu na entrada da grande área e bateu de perna direita. A bola pegou efeito e morreu no fundo do gol abcedista.
O ABC quase chegou ao empate aos 26 minutos. Claudemir puxou contra-ataque rápido e lançou João Paulo, que bateu forte e a bola explodiu na trave. O Corintians estava melhor no jogo e por pouco não fez mais um aos 33. Gil Xavier invadiu a área e bateu forte, para boa defesa de Wellington. No rebote, Gil Xavier chutou à queima roupa e o goleiro defendeu novamente.

ABC marca e confirma o título
Na volta do intervalo o Corintians retornou mais aceso e fez o segundo logo aos seis minutos, novamente com Gil Xavier. Após cruzamento de Zé Maria pela direita, o atacante do time de Caicó disputou a bola pelo alto com o goleiro Wellington e levou a melhor, testando para as redes.
Mas aos 19 minutos o ABC descontou e jogou uma ducha de água fria no Corintians, que agora precisaria de mais quatro gols para ser campeão. Após cobrança de escanteio para a área corintiana, Edson desviou sutilmente e mandou a bola para o fundo das redes do Timão.
Depois do gol do ABC, o jogo ficou paralisado por cinco minutos por causa da fumaça dos sinalizadores da torcida abcedista. Quando retornou, foi só esperar o apito final do árbitro para que a torcida do ABC soltasse o grito de "é campeão" da garganta, que já estava na ponta da língua.

Ficha Técnica
ABC 1 x 2 Corintians
Local: Estádio Frasqueirão, em Natal - RN
Público: 15.664 pagantes (17.857 total)
Renda: R$ 245.100,00
Árbitro: Ítalo Medeiros
Cartões amarelos: Bileu, Edson e Jaime (ABC); Betinho e Muller (Corintians)
Gols: Gil Xavier, aos 10'/1T e 6'/2T (Corintians); Edson, aos 19'/2T (ABC)

ABC
Wellington; Edson, Tiago Garça, Leonardo e Renatinho; Bileu (David), Marquinhos, Claudemir (Jaime) e Cascata (Gabriel Pimba); João Paulo e Ederson. Técnico: Leandro Campos

Corintians
Danilo; Gabriel, Júlio, Deividson e Geovane (Daniel); Rafael (Skilo), Petinha, Betinho (Marquinhos) e Muller; Zé Maria e Gil Xavier. Técnico: Neto (interino)

domingo, 25 de abril de 2010

novo treinador do Flu é Muricy Ramalho

                                            
           Clube oficializa acerto com o técnico tricampeão brasileiro pelo São Paulo

Final feliz para o torcedor do Fluminense: Muricy Ramalho é o novo comandante da equipe. Cinco dias após demitir Cuca, o Tricolor confirmou neste domingo a contratação do treinador de 54 anos, tricampeão brasileiro pelo São Paulo. O vínculo com o clube é válido até o fim deste ano, com opção de renovação por mais dois. A apresentação oficial acontece nesta segunda-feira. O horário e o local ainda estão indefinidos.

Sonho de consumo do presidente do patrocinador do clube, Celso Barros, Muricy Ramalho já teve conversas inicias com o Flu em outras ocasiões e chega ao clube acompanhado de seu auxiliar técnico Tata.
Demitido do Palmeiras após um início ruim no Campeonato Paulista, o técnico estava de férias há dois meses e a disponibilidade no mercado antecipou a saída de Cuca da equipe carioca. Internamente, a diretoria via esta como a oportunidade de ouro para contar com o “melhor treinador do país”.
- A chegada do Muricy representa o início de uma nova era no Fluminense. Trata-se de um treinador diferenciado e com um currículo incontestável, já que foi eleito o melhor técnico em quatro das cinco últimas edições do Campeonato Brasileiro (2005, 2006, 2007 e 2008). Com ele no comando da equipe, tenho certeza de que vamos dar à nossa torcida as alegrias que ela tanto merece -disse o vice de futebol, Alcides Antunes, em entrevista à assessoria de imprensa do Fluminense.
As negociações entre Flu e Muricy tiveram início oficialmente na última quinta-feira, quando o vice de futebol, Alcides Antunes, reuniu-se com o empresário Marcio Rivelino, em São Paulo. Ciente dos anseios do paulista, a diretoria formalizou uma proposta pautada não apenas na questão financeira, mas também na estrutura de trabalho, onde, além da garantia da permanência de Fred e Conca até o fim de 2010, o treinador recebeu promessas de centro de treinamento, entre outros fatores.
O CT preferido é o que vinha sendo utilizado pelo Vasco da Gama, na Barra da Tijuca. Entretanto, Muricy Ramalho não se privará de comandar atividades em Xerém enquanto o local não estiver pronto. Juntamente com o novo treinador chega apenas seu auxiliar técnico Tata. Ronaldo Torres, preparador físico, e Victor Hugo, treinador de goleiros, permanecem nas Laranjeiras.

Ficha técnica:
Nome: Muricy Ramalho
Data/Nasc.: 30/11/1955
Local: São Paulo/SP

Clubes:
1993: Puebla - México
1994-1996: São Paulo FC-SP
1997: Guarani-SP
1998: Shangaï Shenhua - China
1999: Ituano-SP
1999: Botafogo-SP
2000: Santa Cruz-PE
2001-12/10/2002: Nautico-PE
13/10/2002-09/12/2002: Figueirense-SP
09/12/2002-17/12/2003: Internacional-RS
16/02/2004-22/07/2004: São Caetano-SP
01/09/2004-12/12/2005: Internacional-RS
02/01/2006 - 06/2009: São Paulo FC-SP
07/2009 - 02/2010 - Sociedade Esportiva Palmeiras- SP

Títulos:
Copa Conmebol: 1994, 2000
Copa Chinesa: 1998
Campeonato Pernambucano: 2001, 2002
Campeonato Gaúcho: 2003, 2005
Campeonato Paulista: 2004
Campeonato Brasileiro : 2006
Campeonato Brasileiro: 2007
Campeonato Brasileiro: 2008

Prêmios individuais:
Melhor treinador do Campeonato Brasileiro: 2005
Melhor treinador do Campeonato Brasileiro: 2006
Melhor treinador do Campeonato Brasileiro: 2007
Melhor treinador do Campeonato Brasileiro: 2008

DECISÕES ESTADUAIS 2010

Mais um domingo vem chegando, e com a proximidade do meio do ano, os campeonatos estaduais começaram a se definir. Neste diomingo, um show de clássico vai começar a definir os mais novos campeões do Brasil.

Bahia 0x1 Vitória
Neste domingo, a partir das 17 horas, o Bahia vai fazer o primeiro jogo desta grande decisão do Campeonato Baiano, contra o Vitória, no Estádio de Pituaçu. Como o Vitória teve uma campanha melhor, somando todas as fases, tem a vantagem de decidir a disputa do título, em casa.

Joinville 1x3 Avaí
O Campeonato Catarinense está a dois jogos de conhecer o seu mais novo campeão. Neste domingo, Joinville e Avaí se enfrentam na Arena Joinville pela primeira partida da grande final, a partir das 16 horas.

Ceará 0x1 Fortaleza
Neste sábado, o Horizonte venceu o Guarany e faturou o título do Interior. No domingo, Ceará e Fortaleza darão a largada nas finais do Estadual. O Clássico-Rei, como é conhecido o duelo, acontecerá às 16h30 do domingo, no Estádio Plácido Castelo, o Castelão.

Internacional 0x2 Grêmio
O Rio Grande do Sul vai parar neste domingo. Grêmio e Internacional entram em campo para decidir o Campeonato Gaúcho, às 16 horas, no Estádio Beira-Rio. O Tricolor venceu o primeiro turno, enquanto os Colorados foram campeões do segundo turno.

Atlético-GO 4x0 Santa Helena
Chegou o momento que todos esperavam. Após 94 partidas realizadas e muita bola na rede, o Campeonato Goiano conhecerá seu campeão nos dois jogos que lhe restam: o mata-mata da final. Neste domingo, Atlético e Santa Helena darão a largada na disputa pelo caneco, quando se enfrentam às 16 horas, no Estádio Serra Dourada, em Goiânia.

Operário x União Rondonópolis
Na história do Campeonato Matogrossense, Operário e União se enfrentaram em apenas duas finais. Neste domingo, ele vão para a terceira decisão, a partir das 17 horas, para ver quem vai ser o dono do caneco deste ano.

Ipatinga 2x3 Atlético-MG
O Ipatinga recebe o Atlético Mineiro, neste domingo, às 16 horas, pelo primeiro jogo da final do Campeonato Mineiro, querendo repetir o feito de 2005, onde se sagrou campeão estadual, e mais uma vez quebrar a hegemonia de Cruzeiro e Atlético no Mineirão.

ABC 1x2 Corintians (ABC FC CAMPEÃO 2010)
O Corintians tinha tudo para garantir o título do Campeonato Potiguar, mas foi derrotado, e agora, terá uma díficil missão neste domingo. Jogando às 17 horas, contra o ABC, o Timão terá que ganhar por 4 gols de vantagem, e assim, garantir a taça do estadual, já que foi campeão do primeiro turno.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Recordar é bom é voltar ao passado


                        Em Pé: Arnaldinho, Mirabeau, Zé Dias, Toinho, Paulinho, Dedinho, Erivan Bolinha.      
                        Agachados: Resende, Rubens, Totonho, Jairo, Valter(INMEMORIA), Doda e Dema.

Equipe do CLR - Centro Litero Recreativo que disputou o interiorando dos anos 80, disputa desta feita realizada na quadra de esporte do padre em São Paulo do Potengi e tambem disputou os torneios de ferias da nossa cidade.

         Em Pé: Jarques(de zé gomes), Altamir de Armando, Antonio da Bonba, Paulo de   Arfeu (tecnico).
        Agachados: Didi Tarzan (chupando dindin), Zezinho Espantalho, Chitita, Doca e Wilson de Fanca.
 
Colorado de Doca de Bento da rua da Coreia, equipe que disputou 1º Campeonato Queixo duro realizado em São Paulo do Potengi na quadra de esporte do padre.

                                                            1ª equipe do Piastra de Apriginho : em pé - Vereador Erivan de seu Elino, Charleno, Joãozinho irmão de Naldinho, Zé Maria irmão de Junior calango, Gilton, Doca de Bento.
Agachados - Alzamir de Geraldo Calado, Apriginho, Batista de João de Aprigio e Ratinho.

O Piastra no seu começo onde seria umas das maiores equipes da Região Potengi, onde iria jogar grandes nomes do Futsal Brasileiro como Cacau, Werberson, Charles. Jailton, Junior Urso e muitos outros.

               Em Pé: Elias Alves (programa bola na rede), Jairo, Hilton e Junior Urso.
              Agachados: Valmir chorão, Jobinho  e Apriginho.

Piastra nos anos 90 na disputa do torneio de ferias na quadra do padre em São Paulo do Potengi, ao fundo a torcida que sempre se fazia presente a quadra e vibrava com as equipes.

                     Em Pé: Chula (tecnico), Walter (inmemoria), Albericio, Super Zé Quirino e Totonho.
                    Agachados: Pedrinho Aquino, Dema, Toinho, Doca de Bento e Carlinhos de D. Didi.

Um dos primeiros torneios de veteranos que foi disputado em São Paulo do Potengi na Tradicional quadra do padre e a seleção de São paulo era uma das principais favoritas.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

as dez maiores zebras da história das Copas do Mundo

Vamos relenbrar algumas derrotas inesperadas, eliminações e perdas de título de grandes seleções que nunca mais serão esquecidas.

            Antes de toda Copa do Mundo começar algumas seleções aparecem como favoritas ao título. Normalmente são as mesmas: Brasil, Itália, Alemanha, entre outras. Mas todo Mundial também é recheado de seleções com poucas expectativas que acabam surpreendendo. Pode não ser por uma campanha inteira, mas por apenas um jogo. Um jogo que acaba entrando para história pelo seu placar inesperado. fizemos um levatamento das dez maiores zebras da história das Copas do Mundo.



10 – Na Copa de 82, na Espanha, a Alemanha Ocidental chegou à final contra a Itália, mas acabou derrotada. Antes disso, ainda na primeira fase, os alemães perderam para a fraca equipe da Argélia por 2 a 1. Os gols argelinos foram marcados por Madjer e Belloumi. Rummenigge descontou para os alemães. O jogo foi no dia 16 de junho, no estádio El Molinón.


9 – Na abertura da Copa de 2002, no Japão e na Coreia do Sul, a França, então campeã mundial, enfrentou Senegal, que estreava em Copas do Mundo. Uma derrota francesa era algo inimaginável. Mas com um gol de Papa Bouba Diop, a seleção africana venceu por 1 a 0 e surpreendeu o mundo. A partida aconteceu no dia 31 de maio, no estádio Sang-am de Seul, na Coreia do Sul.

8 – No dia 8 de junho de 1990, abertura da Copa da Itália, outra seleção africana causou surpresa ao vencer outro campeão mundial. A Argentina de Maradona e Caniggia, que perderia a final daquele Mundial para a Alemanha, foi derrotada por Camarões por 1 a 0. O único gol no estádio Giuseppe Meazza foi marcado por Omam-Biyik.

7 – Nas quartas de final da Copa da França, em 98, a Alemanha era a grande favorita contra a Croácia do atacante Davor Suker. Era. No dia 4 de julho, no estádio Gerland, a tricampeã mundial levou uma goleada por 3 a 0 e nem chegou às semifinais. Os gols croatas foram de Jarni, Vlaovic e Suker.

6 – Não foi só na França que a Alemanha foi surpreendida nas quartas de final. Na Copa anterior, nos Estados Unidos, foi a Bulgária que eliminou a então seleção campeã mundial. Matthäus abriu o placar para os alemães, mas Stoichkov e Lechkov viraram o placar. O jogo, no dia 10 de julho de 1994, terminou 2 a 1 para os búlgaros no Giants Stadium.

5 – No dia 22 de junho de 2002, no estádio de Gwangju, na Coreia do Sul, os donos da casa eliminaram a Espanha nas quartas de final. Os espanhóis marcaram um gol legal, anulado pelo árbitro Gamal Ghandour, do Egito, que seguiu a marcação do auxiliar e apontou que a bola saiu de campo antes do cruzamento de Joaquin para o gol de Morientes. Com o 0 a 0 no placar, a vaga foi decidida nos pênaltis. A Coreia converteu as cinco cobranças. Joaquin desperdiçou a quarta penalidade espanhola.

4 – Na Copa de 50, disputada no Brasil, a Inglaterra fez sua estreia em Mundiais. Por serem os inventores do futebol, os ingleses eram considerados os grandes favoritos ao título. Os Estados Unidos vieram ao Brasil com um time amador, formado por imigrantes. No confronto entre as duas equipes, no estádio Independência, dia 29 de junho, Gaetjens, nascido no Haiti, fez o gol da vitória americana.

3 – A base da seleção italiana na Copa de 66, na Inglaterra, era formada por jogadores que seriam vice-campeões no México quatro anos depois. A Coreia do Norte fazia sua estreia em Copas do Mundo. Na terceira rodada, aconteceu o confronto entre italianos e coreanos. A seleção asiática levou a melhor para a surpresa de todos. Com o gol de Pak Doo Ik, a Coreia do Norte venceu por 1 a 0 no dia 19 de julho, no estádio de Middlesbrough.

2 – No dia 16 de julho de 1950, o Uruguai venceu a seleção brasileira no Maracanã, na decisão do Mundial. O Brasil precisava apenas do empate para conquistar seu primeiro título e saiu na frente com Friaça. Mas com gols de Schiaffino e Ghiggia, a Celeste virou para 2 a 1 e levou o troféu pela segunda vez. Esse jogo é conhecido como “Maracanazzo” e sempre é lembrado quando uma grande zebra acontece no estádio envolvendo um time ou a seleção brasileira contra uma equipe latino-americana.

1 – A maior zebra das Copas do Mundo aconteceu no dia 4 de julho de 1954 no estádio Wankdorf, em Berna, na Suíça. No jogo que é conhecido como “Milagre de Berna”, a Alemanha Ocidental venceu a Hungria, que era liderada por Puskas. Na fase de grupos, nesse mesmo confronto, os húngaros superaram os alemães por 8 a 3. A Hungria havia marcado 25 gols e sofrido sete em apenas cinco jogos, e tinha todo o favoritismo. Mas na decisão, os alemães surpreenderam e venceram por 3 a 2. Morlock e Rahn – duas vezes – marcaram os gols para a Alemanha. Puskas e Czibor descontaram.

Esperamos que este ano tenha alguma zebra, mas que ela não ande pelos lados da equipe Brasileira.

3ª EDIÇÃO DO TORNEIO DE TIRADENTES

               Fluminense aspirante e Veteranos do Milan de Barra de Santo Estevan
       
           Aconteceu neste dia  21/04/2010 Torneio Tiradentes na sua  3ª edição, o local da competição onde sempre acontece este evento esportivo  é no Assentamento Barra de Santo Estevan que tem como anfritião o grande desportista Chico Preto presidente do Cruzeiro Esporte Clube, durante todo o dia foi de festa que começou as 09:00 HS com inicio da 1ª partida do torneio, se fizeram presente as seguintes equipes:
Cruzeiro Principal, Cruzeiro Aspirantes e Veteranos do Milan (todos de barra de santo estevan), Fluminenese Aspirantes, Fluminenese Principal (ciçinho), Veteranos do Bodinho,`ÉO Bicho Atletico, Potengi Principal, Potengi Aspirantes (Paulo Branco), Flamengo Principal, Flamengo Aspirantes ( St. Quixaba),  Santos do Riacho Salgado, Resto do Mundo.
        A competição que teve como Campeão a equipe do Resto do Mundo que bateu a equipe principal do Flamengo  da Quixaba nas penalidades por 3x2,  e levou como premio a quantia de R$ 150,00, o 2º colocado recebeu R$ 100,00, 3º colocado R$ 50,00 e 4º colocado R$ 50,00, alem da premiação em dinheiro todas as equipes que participaram receberam vinte senhas para participarem do almoço oferecido a todos os jogadores, depois do torneio a organização do mesmo ofereceu a todos presente um arrasta pé com Eudes dos teclados.
        A competição que tem como promotor o cruzeiro de Chico Preto, Organização da GRAESPP sobre o comando de Elias Alves e patrocinio de: Paulo de Arfeu, Ex-prefeito Naldinho, Pacelly, Teodorico Neto, Vereador Assis Araújo, Vereador Erivan de Seu Elino, Lula da carne e do Deputado José Adecio. Desde ja agradece-nos em 1º lugar a DEUS, ao grande Chico Preto e D. Ana que receberam em sua residencia a todos que se fizeram presente durante todo dia e parte da noite, as equipes que com dificuldade se deslocaram e comtribuiram com a organização do torneio
Chico Preto, Vereador Assis Araujo, Paulo de Arfeu ( em pé por tras preto do churrasco)

         Agradece-nos a Chagas Oliveiras, Djalma da Caern, Josivan Afonso, Irmão Eugenio, Elias Alves (Arbitros do torneio) e todos dirigentes das equipes: Potengi (Paulo Branco), Fla Quixaba (Babau), Flu (Ciçinho) Cruzeiro e Milan (Chico Preto), Veteranos SPP (Bodinho), ÉO Bicho Atletico (Lola e Jefinho), Riacho Salgado (Nilson e Neilson), Resto do Mundo (Jeronimo). Tambem agradece-nos a presença de Ozailton Ex-prefeito de Elio de Souza onde na ocasião fez a cobertura do torneio para seu blog : ozailtonmelo.blogspot.com, Badoda e todos os desportistas de Elio de Souza  que foram nos prestigiar mas um evento amador da nossa região.

                                   Chagas Oliveira, Eugenio e Elias Alves
       
              O que deixar a desejar é o descaso do Poder Publico Municipal com eventos onde realmente estar quem gosta do Esporte Amador, mas nossos Gestores só dão valor a esse eventos quando eles tiram proveitos ou melhor quando eles usam as pessoas como moedas de troca e São Paulo do Potengi o Esporte ja Faleceu estar só faltando enterrar, mas isso ainda não aconteceu porque existem pessoas como estas que realmente gostam de valorizar o amadorismo, mas o SR. prefeito juntamente com o Diretor de Esporte deveriam fazer pelos menos 15% do eles iriam fazer quando assumiram o Poder Publico, é lamentavel mas esses Gestores não tem o menor respeito por esses desportistas só o tratam como mercadorias.

domingo, 18 de abril de 2010

ABC aplica goleada no Corintians e fica muito perto do título

                                      o artilheiro joão paulo, que fez tres gols em Caico

                     O ABC ficou muito perto do título do Campeonato Potiguar neste sábado, quando enfrentou o Corintians no Estádio Marizão por 5 a 1 na primeira partida da grande final. O confronto de volta está marcado para a semana que vem em Natal.

A noite deste sábado foi do artilheiro João Paulo, que anotou três gols. Além dele, Éderson balançou as redes adversária duas vezes, enquanto Gil Xavier marcou o gol de honra do Corintians no segundo tempo.

Como fez a melhor campanha na fase classificatória, o Mais Querido pode perder até por quatro gols de vantagem. Com mais uma vitória, o time chegou ao 13ª jogo sem derrota e não sabe o que é perder desde o início do segundo turno.
Além disso, o ABC é o maior campeão do Rio Grande do Norte, com 50 taças, sendo também o maior papão de títulos estaduais do Brasil. No ano passado, no entanto, o título ficou com o ASSU e o clube alvinegro foi o terceiro colocado. O Corintians tenta quebrar um jejum de nove anos sem títulos estaduais. A última (e única) vez que deu a volta olímpica foi em 2001, superando o América na final.