A "guerra" está declarada. Depois de ver seu candidato Kléber Leite ser derrotado nas eleições do Clube dos 13, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, trabalha nos bastidores para excluir o Morumbi da Copa do Mundo de 2014.
O primeiro "round" desta batalha aconteceu, nesta terça-feira, quando o Estado de S. Paulo publicou que a Fifa havia vetado o Morumbi para o Mundial. Mais tarde, a entidade máxima do futebol desmentiu o fato e disse que apenas vetou o estádio para a abertura.
O fato é que a CBF não deve medir esforços para que a casa tricolor seja uma das sedes. Nos bastidores, os cartolas da entidade fazem lobby para a construção de um novo estádio e, principalmente, encontrar defeitos no projeto de reforma do mesmo.
O grande problema é que o Governo de São Paulo, através de José Serra, licenciado do cargo, já deixou claro que não pretende investir na construção de estádio. E, pelo menos a princípio, o "Projeto Morumbi" é o único que não tem como objetivo o uso de verba pública.
Nesta caso, a saída seria a cidade de São Paulo perder o direito de ser uma sede. Nesta caso, porém, Ricardo Teixeira entraria em conflito com Fifa. A entidade já declarou que a presença de São Paulo é fundamental para a realização do mundial, por ser o principal mercado consumidor do país e a menina dos olhos dos patrocinadores.
Mais polêmica
Não é apenas o São Paulo, entretanto, que deve sofrer com as "represálias" da CBF. Ainda de acordo com a Folha, a "sede de vingança" pode respingar sobre outros dois clubes: Internacional e Atlético-PR. Curiosamente, os dois, juntamente com o Sampa, são os únicos que não pretendem usar verba pública, mas sim da iniciativa privada.
A CBF também ganhou outro adversário, mesmo que indiretamente nesta batalha contra o São Paulo. O conceituado jornal norte-americano USA Today repercutiu o suposto veto da Fifa o Morumbi e ficou ao lado do Tricolor, dizendo que o estádio está "pronto para receber jogos do Mundial".
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