Seleção de Futsal de São Paulo do Potengi

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quarta-feira, 30 de março de 2011

CENTENÁRIO DO GUARANI

Relembre a história de conquistas e grandes campanhas realizadas pelo Guarani ao longo dos seus 100 anos
Desde sua fundação, o Guarani sempre se mostrou competitivo e bateu de frente com os principais times de Campinas na época. Cinco ano depois de sua criação conquistou o primeiro título, o de campeão campineiro em competição organizada pela Associação de Foot-Ball Campineira. O Bugre ainda conquistaria outros times da cidade nas décadas seguintes, pela recém criada Liga Campineira de Futebol.
A partir do final da década de 40 o Guarani entrou na era do profissionalismo e sua primeira conquista foi o título da Segunda Divisão paulista em 1949, conquistando assim o acesso para a elite estadual. O Bugre só viria a ser rebaixado no Campeonato Paulista cinco décadas mais tarde, em 2001.
Nas décadas seguintes, o time campineiro seguiu batendo de frente com os grandes da capital, sendo constantemente o melhor time do interior no Campeonato Paulista. Em 1954, o Guarani cedeu o primeiro jogador para uma Seleção Brasileira: Fifi, que participou do Campeonato Sul-Americano Juvenil. Nove anos mais tarde, em 1963, o Bugre teve pela primeira vez atletas convocados para uma Seleção principal: Tião Macalé, Oswaldo, Amauri e Hilton, que jogaram o Campeonato Sul-Americano daquele ano.
Ápice
Embora tenha feito boas campanhas durante as décadas de 50 e 60, o auge do Guarani veio na década seguinte. Em 1976, foi campeão do 1º turno do Campeonato Paulista, e brigou até o final pelo título estadual, que ficou nas mãos do Palmeiras. O time palestrino derrotou na final o XV de Piracicaba.
O ápice do Bugre viria dois anos depois, com a conquista do título brasileiro de 1978. Comandado pelo técnico Carlos Alberto Silva, o time campineiro desbancou os favoritos um a um. Com um jovem time formado por Neneca; Mauro, Gomes, Edson e Miranda; Zé Carlos, Renato e Zenon; Capitão, Careca e Bozó, passou por cima de Inter, Vasco e Palmeiras, naquele que é considerado o melhor time da história do clube (foto acima). Nesta quarta-feira, o especial do Portal Futebol Interior sobre o centenário bugrino terá um capítulo a parte sobre a princial conquista do Guarani.
Bugre desbrava a América
Com a conquista do título nacional, o Guarani disputou pela primeira vez em sua história a Copa Libertadores da América, e fez bonito. O Bugre terminou a primeira fase na liderança de seu grupo, com cinco vitórias e um derrota. Conquistou resultados expressivos, como a goleada por 6 a 1 sobre o Universitário, do Peru.
Na segunda fase, os seis classificados foram divididos em dois grupos de três equipes, e o primeiro colocado de cada chave decidia o título. Num grupo que tinha Olímpia-PAR e Palestino-CHI, o time campineiro terminou na segunda colocação e acabou eliminado, terminando na honrosa quarta colocação. O artilheiro da Libertadores foi o bugrino Miltão, que marcou seis gols.
Década de 80: Síndrome do vice-campeonato
O Guarani seguiu em alta na década de 80 e conquistou grandes resultados. Em 1981, foi campeão da Taça de Prata, equivalente à Série B do Campeonato Brasileiro. O Bugre ficou fora da elite neste ano porque a CBF adotou os campeonatos regionais como classificatórios para o Brasileirão. Como o Guarani fizera uma campanha ruim no Paulistão daquele ano, foi obrigado a disputar a Taça de Prata. Mas com uma campanha irrepreensível, conquistou o título e voltou a elite.
Em 1982, o Guarani fez uma excelente campanha no Brasileirão e só parou nas semifinais, ao ser eliminado pelo Flamengo de Zico em dois jogos de arrepiar. Neste ano, o Bugre conquistou o recorde de média de gols no Campeonato Brasileiro, com 2,65 gols por partida.
Mantendo a tática de contar com a base da equipe formada em casa, o Guarani ainda foi vice-campeão brasileiro em 1986, perdendo a final para o São Paulo. O time contava com craques do quilate de Ricardo Rocha, Marco Antonio Boiadeiro, João Paulo e Evair. O Alviverde campineiro perdeu a taça na disputa de pênaltis. (foto acima)
No ano seguinte, uma mudança no calendário do futebol brasileiro "rebaixou" o Guarani para o módulo amarelo da Copa União. Num campeonato cercado de polêmica até os dias atuais, o Bugre perdeu a final para o Sport e foi considerado pela CBF o vice-campeão nacional daquele ano.
Os dois vice-campeonatos nacionais valeram ao Guarani mais duas participações na Copa Libertadores. Mas o Bugre não teve o mesmo sucesso de sua primeira disputa internacional. Em 1987 foi eliminado ainda na primeira fase ao terminar em terceiro lugar de sua chave, e no ano seguinte caiu na segunda fase, eliminado pelo San Lorenzo-ARG.
Em 1988, o Guarani ainda seria vice-campeão paulista. Comandado pelo meia Neto e com a base do ano anterior, o Bugre perderu o título para o Corinthians. O atacante Evair foi o artilheiro do estadual com 19 gols.
Última grande campanha
A década de 90 marcou o início da decadência bugrina. A última grande campanha no Campeonato Brasileiro foi em 1994. Com a dupla de ataque formada por Amoroso e Luizão, o Guarani foi eliminado pelo Palmeiras - que viria a ser o campeão - nas semifinais. A contusão de Amoroso no jogo de ida atrapalhou a vida bugrina. Em 1996 o Guarani ainda fez um bom Brasileirão, sendo eliminado pelo Goiás nas quartas-de-final. Foi o último suspiro do Bugre, que luta para recuperar seu prestígio das décadas anteriores.












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