Romario discurssando na Camara Federal
Na semana passada, o deputado federal Romário virou notícia porque faltou a sua primeira sessão legislativa para jogar futevôlei em Copacabana – um compromisso sagrado de toda quinta-feira à tarde.
Hoje foi diferente. O Baixinho fez o seu primeiro discurso para um plenário praticamente vazio. Houve tietagem dos poucos parlamentares que estavam na sessão, todos querendo uma foto ao lado do herói do tetra.
O discurso que leu defendia basicamente as suas promessas de campanha, sobretudo no que se refere a inclusão social dos jovens por meio do esporte e dos portadores de necessidades especiais.
Na Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, Bebeto, outro ex-jogador – o parceiro de Romário naquele time que ganhou a Copa de 1994 – está levando a sério o seu mandato de deputado estadual e já apresentou três projetos. Ele quer obrigar as casas lotéricas a instalar detectores de metais; pleiteia desconto de IPVA para motoristas que não cometem infrações no trânsito; e quer obrigar escolas a fazer exames que detectem doenças e dependências químicas de alunos.
Quando foi sorteado com o gabinete 825, que foi usado pelo então deputado Luiz Inácio Lula da Silva, o futuro deputado federal Romário virou notícia nas editorias de política dos grandes jornais. Aquilo, para a mídia, parecia um sinal de sorte e de prestígio para o Baixinho, que tomou posse no Congresso Nacional, em Brasília.
Mas Romário não deu a mínima. Sua primeira providência foi procurar um gabinete qualquer que tivesse o número 11, o número da camisa que o imortalizou como artilheiro de 1.000 gols. Propôs e conseguiu uma troca com o deputado Romero Rodrigues (PSDB-PB), dono da sala 411.
Romário mostra que mantém estilo próprio e personalidade forte nessa nova carreira que inicia.
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