Categoria percorrerá cerca de 100 mil quilômetros nesta temporada, cerca de 15% a mais do que há 20 anos; além disso, custos com logística aumentaram
Pouco mais de duas voltas ao mundo (aproximadamente 40 mil quilômetros) ou cerca de 100 mil km: esta é a distância que a Fórmula 1 percorrerá em suas viagens na temporada 2011. A expansão do calendário rumo a novos mercados, quase todos no Oriente Médio e na Ásia, aumentou muito o trajeto que equipes, pilotos, membros da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) e jornalistas percorrem todos os anos. Além disso, os custos com o transporte interno na Europa, que poderiam ser feitos por via terrestre, foram substituídos por caros voos e deslocamentos em cargueiros pelo mar. Há 20 anos, em 1991, os deslocamentos somavam cerca de 87 mil quilômetros, 15% a menos do que neste ano.
foi feito uma simulaçãou de todas as viagens que pilotos e equipes fazem, partindo de Londres, de onde saem os aviões cargueiros da categoria. Para facilitar o entendimento, os deslocamentos são constantes, ou seja, de uma corrida diretamente para outra. Na realidade, os membros da Fórmula 1 podem voltar para seus países ou ir para as fábricas na Europa entre as corridas, mas seria impossível de chegar a uma distância uniforme.
- É um calendário bem complexo, em que você viaja muito. Quem trabalha na Fórmula 1 fica muito tempo fora de casa. E se pensarmos que uma Nascar (a Stock Car americana) tem 35 corridas, ainda tem margem para crescer muito. Acho que é um ajuste econômico. É uma questão do que é melhor para o esporte. Mas a temporada só aumentou porque tem público. Tem de achar um meio termo - diz Lucas di Grassi, que correu na Fórmula 1 em 2010.
Vettel dentro do avião: pilotos terão de encarar este cenário muitas vezes em 2011
Para os pilotos, em especial, a tarefa é bem complicada. Em 2011, por exemplo, a Índia entra no calendário. Em 2010, foi a vez da Coreia do Sul, em Yeongam, circuito que tinha apenas um hotel próximo. O grande obstáculo das longas viagens é a adaptação ao fuso horário, para evitar o jet lag.
Além disso, os cronogramas ficam apertados: em caso de um imprevisto, tudo pode ficar bem complicado. Rubens Barrichello, por exemplo, teve de se desdobrar para embarcar para a Austrália graças a um problema nas torres de controle dos aeroportos de Buenos Aires. Di Grassi acha que esta correria é algo inevitável e compara a Fórmula 1 ao tênis profissional.
- Para o piloto é complicado, nunca se viajou tanto. Mas faz parte da preparação. Você precisa estar na hora certa, no lugar certo, se acostumar com o jet lag... Mas é assim mesmo, os tenistas também passam por isso. O esporte não vai ficar mais perigoso por causa disso, mas é cansativo.
Além disso, nunca um campeonato terminou tão tarde: o GP do Brasil será realizado no último fim de semana de novembro. Até o início dos anos 2000, o calendário da Fórmula 1 costumava ser encerrado em meados de outubro. Há alguns anos, as corridas passaram para novembro e agora quase invade dezembro. Bom para o público, mas péssimo para quem trabalha no esporte.
Pouco mais de duas voltas ao mundo (aproximadamente 40 mil quilômetros) ou cerca de 100 mil km: esta é a distância que a Fórmula 1 percorrerá em suas viagens na temporada 2011. A expansão do calendário rumo a novos mercados, quase todos no Oriente Médio e na Ásia, aumentou muito o trajeto que equipes, pilotos, membros da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) e jornalistas percorrem todos os anos. Além disso, os custos com o transporte interno na Europa, que poderiam ser feitos por via terrestre, foram substituídos por caros voos e deslocamentos em cargueiros pelo mar. Há 20 anos, em 1991, os deslocamentos somavam cerca de 87 mil quilômetros, 15% a menos do que neste ano.
foi feito uma simulaçãou de todas as viagens que pilotos e equipes fazem, partindo de Londres, de onde saem os aviões cargueiros da categoria. Para facilitar o entendimento, os deslocamentos são constantes, ou seja, de uma corrida diretamente para outra. Na realidade, os membros da Fórmula 1 podem voltar para seus países ou ir para as fábricas na Europa entre as corridas, mas seria impossível de chegar a uma distância uniforme.
- É um calendário bem complexo, em que você viaja muito. Quem trabalha na Fórmula 1 fica muito tempo fora de casa. E se pensarmos que uma Nascar (a Stock Car americana) tem 35 corridas, ainda tem margem para crescer muito. Acho que é um ajuste econômico. É uma questão do que é melhor para o esporte. Mas a temporada só aumentou porque tem público. Tem de achar um meio termo - diz Lucas di Grassi, que correu na Fórmula 1 em 2010.
Vettel dentro do avião: pilotos terão de encarar este cenário muitas vezes em 2011
Para os pilotos, em especial, a tarefa é bem complicada. Em 2011, por exemplo, a Índia entra no calendário. Em 2010, foi a vez da Coreia do Sul, em Yeongam, circuito que tinha apenas um hotel próximo. O grande obstáculo das longas viagens é a adaptação ao fuso horário, para evitar o jet lag.
Além disso, os cronogramas ficam apertados: em caso de um imprevisto, tudo pode ficar bem complicado. Rubens Barrichello, por exemplo, teve de se desdobrar para embarcar para a Austrália graças a um problema nas torres de controle dos aeroportos de Buenos Aires. Di Grassi acha que esta correria é algo inevitável e compara a Fórmula 1 ao tênis profissional.
- Para o piloto é complicado, nunca se viajou tanto. Mas faz parte da preparação. Você precisa estar na hora certa, no lugar certo, se acostumar com o jet lag... Mas é assim mesmo, os tenistas também passam por isso. O esporte não vai ficar mais perigoso por causa disso, mas é cansativo.
Além disso, nunca um campeonato terminou tão tarde: o GP do Brasil será realizado no último fim de semana de novembro. Até o início dos anos 2000, o calendário da Fórmula 1 costumava ser encerrado em meados de outubro. Há alguns anos, as corridas passaram para novembro e agora quase invade dezembro. Bom para o público, mas péssimo para quem trabalha no esporte.
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