Seleção de Futsal de São Paulo do Potengi

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quarta-feira, 10 de março de 2010

menino de 11 anos se feriu gravemente jogando na mesma quadra

            Lasca da quadra do ginásio Joaquim Prestes que perfurou a panturrilha de Giuliano

           Em outubro de 2008, durante um campeonato entre escolinhas de futsal no Ginásio Joaquim Prestes, em Guarapuava (PR), Giuliano Magela, com 11 anos na época, tentou fazer um cruzamento na linha de fundo e caiu. Uma lasca da quadra, de 23cm, se soltou e ficou atravessada na panturrilha do garoto. De lá, ele foi encaminhado para o hospital e, após cirurgia, sobreviveu. No último sábado, um ano e cinco meses depois, o atleta Robson Rocha Costa, do Atlético Deportivo de Guarapuava, não teve a mesma sorte. Ele também foi socorrido rapidamente depois que um fragmento do piso se soltou, atravessou sua coxa e perfurou seu intestino, mas não resistiu e morreu na manhã do dia seguinte.

O pai de Giuliano, o publicitário Geraldo Magela, lembra que, na época, os administradores do ginásio prometeram tomar uma atitude para que o episódio não se repetisse.
- Eu não estava no local por motivos de trabalho, mas o treinador e os coordenadores do time do meu filho disseram que os administradores prometeram investigar o que tinha acontecido, porque a quadra era nova, tinha sido reformada há pouco tempo. Disseram que lamentavam, mas nada foi feito. Ele vê os vídeos e diz que é exatamente no mesmo local que aconteceu com ele. Tem até o risco da grande área na lasca que a gente guardou para comprovar – disse o pai do menino.
Magela afirma que o filho voltou para Cascavel, onde moram, ainda com fragmentos da lasca. Embora os exames iniciais tenham apontado a retirada total da madeira, o local inchou nos dias seguintes, e, depois de um raio-x, foram encontrados alguns pedaços do piso. Giuliano tem a cicatriz até hoje.

- Ele ficou com marcas, que comprovam que há problemas na quadra. Ele vai ficar marcado para o resto da vida. Volta e meia ele reclama de dor, quando o tempo muda, essas coisas. Falaram que foi uma fatalidade, e graças a Deus meu filho está bem. Mas aí, um ano e cinco meses depois, acontece a mesma coisa, no mesmo local. É um absurdo. Não é algo casual. Foi reincidência – afirmou.
Supervisor do clube de Robson, Jose Valter Liberato não lembra do caso de Giuliano. Ele acredita que foi em uma competição organizada sem o aval da Secretaria de Esportes e Recreação de Guarapuava.
- A gente não tem conhecimento desse fato. Ficamos sabendo por alto agora, mas acho que não era uma competição organizada pela Secretaria. Mas também era uma outra gestão, outras pessoas. Realmente não sabemos.
Ex-jogador da equipe de Guarapuava e atualmente no Cascavel, Davi Trindade também recorda de um episódio parecido, ainda que em menor escala. Um atleta do Japão, que veio fazer testes no time paranaense, se feriu na quadra durante um treino no ano passado.
- Não dá para comparar. Foi uma lasca de uns dois centímetros. Ele caiu, e um fragmento acabou entrando nas nádegas, perto das costas. Mas a quadra é muito boa. Foi uma fatalidade – lamentou o jogador.

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