Seleção de Futsal de São Paulo do Potengi

Seleção de Futsal de São Paulo do Potengi
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sábado, 13 de março de 2010

V Copa do Mundo – Suiça 1954

                                                                    SUIÇA 1954
               A escolha da Suíça para País-sede da Copa do Mundo de 1954 ocorreu no mesmo evento da FIFA que nomeou o Brasil como sede da Copa de 1950: o congresso de 1946, em Luxemburgo. Um dos fortes motivos para a escolha da Suíça era o cinqüentenário da FIFA, cuja sede ficava em Zurique. Uma vez eleitos, os suíços, começaram a trabalhar com afinco para promover a Copa através de um esquema de propaganda maciça que incluía um trabalho diplomático para evitar desistências que tinham manchado particularmente a Copa anterior, e que procurava enfatizar o apelo turístico do pequeno e belo País europeu. Além disso, o comitê organizador procurou arrecadar fundos para evitar prejuízos financeiros, promovendo com isso os símbolos da Copa em forma de souvenires, vendas de selos e propagandas. O campeonato seria também o primeiro a ter um filme oficial e o primeiro a ser transmitido ao vivo pela televisão, mas somente para oito felizardos Países europeus.


Recorde de Inscritos nas Eliminatórias
À época das Eliminatórias para a Copa de 1954, a FIFA possuía 82 Países filiados. A Alemanha e o Japão, que haviam sido expulsos da entidade devido à Segunda Guerra Mundial, já haviam sido readmitidos. Só que com a Alemanha agora dividida em dois Países, Alemanha Ocidental e Alemanha Oriental, e com a federação de futebol daquela nação também separada em duas. Os Países comunistas da cortina de ferro também garantiam suas participações no torneio classificatório, com exceção da URSS, que havia dissolvido o seu time após a má campanha na Olimpíada de Helsinque, em 1952. Na América do Sul, a ausência mais sentida, mais uma vez, era a da Argentina: o País continuava sem poder armar uma boa seleção, pois seus melhores jogadores haviam se mandado para jogar e ganhar dinheiro numa liga pirata na Colômbia. Assim, a Argentina desistiu de participar. No final, depois de várias desistências, um total de 35 Países confirmaram participação nas Eliminatórias: um recorde.
As Eliminatórias iriam definir 14 Países finalistas que se somariam à Suíça, o País-sede, e ao Uruguai, campeão anterior, automaticamente classificados. Com a bola rolando, a grande surpresa foi a eliminação da Espanha pela Turquia, o que ocorreu por sorteio, após três jogos que registraram um empate e uma vitória para cada lado. Os Países africanos não participaram das Eliminatórias. Na Ásia, a Coréia do Sul estreava em Copas depois de eliminar o Japão.
Na América do Sul, Brasil, Paraguai e Chile foram colocados em um mesmo grupo, onde duas seleções se classificariam para a Copa. O Paraguai era o campeão sul-americano de então. Porém, comandado por Zezé Moreira e com um time bem renovado em relação ao escrete vice-campeão mundial de 1950, o Brasil acabou ficando em primeiro lugar com quatro vitórias em quatro jogos, marcando oito gols e tomando apenas um. O artilheiro brasileiro desta fase foi Baltazar que marcou cinco gols. O Brasil tinha um bom time que formava com: Veludo, Djalma Santos e Pinheiro, Bauer, Brandãozinho e Nilton Santos, Julinho, Didi, Baltazar, Humberto e Rodrigues. Esta campanha foi histórica por dois motivos: marcou a estréia do Brasil em Eliminatórias e também marcou o debut do novo uniforme da seleção nacional, com camisas amarelas de golas e punhos verdes e calção azul.

Brasil: Uma Seleção Traumatizada
A dolorosa derrota para o Uruguai, em pleno Maracanã, na final da Copa de 1950 tinha aberto uma ferida não cicatrizada na alma futebolista brasileira: um trauma. Após aquela derrota, a CBD havia decidido mudar tudo na seleção, da cor do uniforme ao técnico. O novo técnico da equipe brasileira era Zezé Moreira, um fluminense de 44 anos, sendo mais de 30 em contato direto com o futebol. Zezé, um ex-jogador, havia treinado o Botafogo e era o técnico do Fluminense quando foi chamado para assumir a seleção. Com ele, vinha o conceito da marcação por zona, que não passava de uma variação do velho WM inglês. Sua maneira de conduzir a equipe levava a críticas de prover um futebol de resultados, que jogava feio, mas que ganhava. Assim, renovando a seleção, Zezé levaria o Brasil ao título do Campeonato Panamericano de 1952, no Chile, o primeiro título conquistado pela seleção no exterior. Além disso, Zezé conseguiria classificar o Brasil para o Mundial de maneira invicta nas Eliminatórias. No meio dessas conquistas, um certo falso machismo havia se apoderado da seleção brasileira como resultado da corriqueira conversa no País de que a seleção de 1950 havia se acovardado. Em conseqüência, a nova seleção nacional chegava muitas vezes às raias da violência contra seus adversários, o que iria ter sérias conseqüências na Copa. A viagem para a Suíça se deu no dia 25/05/1954, a bordo de um Constellation da Panair do Brasil. Antes, porém, a delegação brasileira foi recebida no Palácio do Catete pelo próprio presidente do Brasil, Getúlio Vargas, quando foi bombardeada por discursos nacionalistas que tentavam inflamar o brio dos jogadores.

Os Favoritos: a Poderosa Máquina Húngara
Nunca na História das Copas do Mundo uma seleção foi tão favorita ao título mundial quanto a Hungria de 1954. A Hungria, uma pequena nação européia que após a Segunda Guerra Mundial havia caído sob o jugo comunista, tutelada pela URSS, tinha transformado a sua seleção de futebol em propriedade do estado, sob responsabilidade do exército. Assim, foi dada a missão ao então ministro dos Esportes, Gustav Sebes, e ao técnico Gyula Mandi, de montar uma equipe invencível. Eles, então, fizeram uma garimpagem dos melhores e mais talentosos jogadores do País e os colocaram quase todos no time do Honved, de Budapeste. Além disso, transformaram todos eles em militares com suas respectivas patentes e transportaram para o time uma disciplina militar intensa que consistia em trabalhar em tempo integral e repetir exaustivamente jogadas ensaiadas. Seu principal craque, Ferenc Puskas, por exemplo, tinha a patente de major. Assim, em 04/06/1950, começaria uma sequência incrível de jogos invictos da seleção húngara que duraria quatro anos, ao longo dos quais, a equipe venceria 23 jogos e empataria 4, fazendo 114 gols e tomando apenas 26. Na Olimpíada de 1952, em Helsinque, os “amadores” húngaros ganhariam a medalha de ouro com 5 vitórias em 5 jogos, marcando 20 gols e levando apenas 2. O esquema tático húngaro era inovador e consistia em atacar com até sete jogadores de uma vez só, suplantando assim o número de defensores do adversário. Os dois meias, Puskas e Kocsis, não guardavam posição fixa, enquanto o centroavante Hidegkuti recuava para armar as jogadas, o que confundia totalmente a defesa contrária. Dessa maneira, em 25/11/1953, em pleno estádio Wembley, em Londres, diante de 100 mil pessoas, em partida amistosa, a máquina húngara arrasou a poderosa Inglaterra por 6 a 3. Não satisfeita, no jogo de volta em Budapeste, faltando um mês para a Copa, a Hungria aplicou 7 a 1 sobre a mesma Inglaterra. Parecia que nada no mundo poderia parar a máquina magiar.


A Primeira Fase do Mundial
Para primeira fase da Copa de 1954 foi feita a distribuição das dezesseis seleções em quatro grupos de quatro seleções. Porém, incompreensivelmente, a FIFA determinou que cada grupo teria dois cabeças-de-chave e que eles não jogariam entre si, ou seja, cada seleção só teria que jogar duas vezes para se classificar. Caso houvesse empate em número de pontos entre a segunda e a terceira colocadas de algum grupo, estas seleções fariam um jogo-desempate. Para as fases seguintes do Mundial, teríamos o mata-mata das quartas-de-final e das semifinais que indicariam os finalistas.
Assim, pelo grupo 1, jogando em Genebra, o Brasil estreou contra o México. Atuando de maneira cautelosa, explorando os contra-ataques, o Brasil golearia por 5 a 0. Foi uma estréia tranqüila. Na nossa seleção destacava-se a segurança do goleiro Castilho; uma zaga com Djalma Santos e Pinheiro; uma linha média bem superior a de 1950, com Bauer, Brandãozinho e Nilton Santos; e um ataque que além do genial Didi, possuía também o fenomenal ponta-direita Julinho Botelho, um dos maiores jogadores da história do futebol brasileiro. Três dias depois, o Brasil enfrentaria a Iugoslávia. Como a Iugoslávia havia batido a França na sua estréia, por 1 a 0, pelo regulamento bastaria um empate entre as duas seleções para classificar ambas para a próxima fase. Só que esqueceram de avisar isto aos jogadores brasileiros. Assim, após um empate de 1 a 1 no tempo normal, o regulamento mandava jogar uma prorrogação totalmente desnecessária. Durante os 30 minutos do tempo extra, os brasileiros corriam desesperadamente atrás da vitória, enquanto os iugoslavos, também desesperados, tentavam através de mímica informar aos brasileiros que o empate bastava para classificar as duas equipes. Os jogadores canarinhos só foram entender isso quando chegaram cabisbaixos ao vestiário, após o jogo.

Uma Alemanha Astuciosa
Pelo grupo 2, a Hungria sobrou ao aplicar duas estonteantes goleadas: 9 a 0 na Coréia do Sul e 8 a 3 na Alemanha Ocidental. Porém, antes deste seu confronto com os húngaros, os alemães, com uma seleção de veteranos, haviam batido a Turquia por 4 a 1 e, conhecendo bem o regulamento, tinham decidido entrar em campo para a partida contra a Hungria com seu time reserva. O astucioso técnico germânico, Sepp Herberger, prevendo a derrota para os magiares decidiu descansar sua equipe para um segundo confronto com a Turquia, que por sua vez, bateu a Coréia do Sul por 7 a 1. Por sua vez, os húngaros haviam entrado com todos os seus titulares contra a Alemanha. Nesta partida, um lance importante teve lugar: o zagueiro Liebrich deu uma violenta entrada em Puskas causando-lhe uma séria contusão no tornozelo que duraria por toda a Copa. Depois, ao golear a Turquia no jogo-desempate por 7 a 2, agora com seu time titular, a Alemanha também se classificaria para a fase seguinte.
O mais equilibrado dos grupos da Copa parecia ser o grupo 3, onde estavam Uruguai, então campeão mundial, Áustria, Escócia e Tchecoslováquia. Mas, não foi assim. Com um time renovado em relação ao de quatro anos antes, o Uruguai, ainda treinado pelo campeão mundial Juan Lopez, mantinha a sua força, habilidade e garra em uma equipe em que ainda jogavam Maspoli, Rodriguez Andrade, Obdulio Varela e Schiaffino, todos veteranos de 1950. Assim, a seleção campeã do mundo não teve dificuldades para vencer bem a Tchecoslováquia (2 a 0) e a Escócia (7 a 0) e se classificar para as quartas-de-final. A Áustria também fez boa campanha ao bater a Escócia (1 a 0), em um jogo em que o técnico escocês, Andy Beattie, pediu demissão logo após a derrota, e a Tchecoslováquia (5 a 0), para também se classificar para a próxima fase.
Finalmente, pelo grupo 4, a Suiça, dona da casa, estreou com uma importante vitória de 2 a 1 sobre a Itália, em partida com arbitragem escandalosa do brasileiro Mário Vianna, totalmente pró-Suiça. Na outra partida da primeira rodada, a Inglaterra, ainda abalada pela derrota para a Hungria, não conseguiu superar a Bélgica, ficando em um empate de 4 a 4. Contudo, na segunda rodada, com a vitória inglesa por 2 a 0 sobre a Suíça, e com a recuperação da Itália, que bateu a Bélgica por 4 a 1, a Inglaterra se garantiria na fase seguinte. No jogo-desempate entre Suíça e Itália, a seleção da casa treinada por Karl Rappan, criador do “ferrolho”, suplantaria uma Itália, mais técnica, por surpreendentes 4 tentos a 1.

                                            A Batalha de Berna


                                                Brasil x Hungria se enfrentam em Berna

As quartas-de-final tiveram os seus confrontos definidos por sorteio. Assim, coube ao Brasil enfrentar a toda-poderosa Hungria. O confronto passou para a história como a “Batalha de Berna”. As duas equipes adentraram o estádio Wankdorf com mudanças nas suas escalações: Zezé Moreira havia mudado o ataque brasileiro ao colocar Índio e Humberto Tozzi no lugar de Baltazar e Pinga. Pela ponta-esquerda, Maurinho substituiu Rodrigues, machucado. Esse era um ataque que jamais havia jogado junto antes. Pela Hungria, Puskas, machucado, não atuaria. Assim, o ponta Czibor foi deslocado para o meio, enquanto Mihaly Toth entraria no time pela esquerda. Debaixo de muita chuva, a Hungria, que sempre fazia um pré-aquecimento no campo antes da partida, uma novidade para a época, começaria arrasadora como sempre, e logo aos 7 minutos já vencia por 2 a 0. Com o Brasil entrando no jogo, Djalma Santos diminuiria, de pênalti, aos 18. A partida tornava-se cada vez mais viril, com jogadas violentas. Na segunda etapa, aos 15 minutos, Pinheiro, involuntariamente, tocou a bola com a mão na área brasileira, e o juiz inglês, Arthur Ellis, deu o pênalti. Lantos bateu e ampliou para a Hungria. Os brasileiros, irritados, julgaram-se roubados pelo juiz. Mais seis minutos de bola rolando e o ponteiro Julinho acertaria um belíssimo chute de curva e diminuiria: 3 a 2. O jogo voltaria a ficar aberto. Os brasileiros iam crescendo na partida. Mas, Nilton Santos e Boszik trocaram sopapos e foram expulsos. Aos 40, Humberto entra duro em Lorant e também é expulso. Com apenas nove jogadores em campo, o Brasil ainda levaria mais um gol, aos 43, marcado por Kocsis. Com o placar de 4 a 2 para a Hungria, o Brasil, mais uma vez, voltava de uma Copa do Mundo eliminado. Na saída para o vestiário, rolaria ainda um grande quebra-pau entre as duas equipes com direito a garrafadas, socos, pernadas e vários feridos entre atletas e dirigentes.


Grandes Jogos, Placares Elásticos
Nas outras partidas das quartas-de-final, não haveria zebras. Em Lausanne, Áustria e Suíça fariam a partida com o maior número de gols da história das Copas até hoje: doze. Os suíços chegaram a abrir 3 a 0, mas os austríacos viraram para 5 a 3. No final, a Áustria eliminaria os donos da casa por incríveis 7 a 5. Na Basiléia, Uruguai e Inglaterra fizeram um grande jogo, onde prevaleceu a arte sul-americana que venceria categoricamente por 4 a 2. E em Genebra, os mais cotados iugoslavos, com uma seleção mais técnica, acabariam perdendo para uma Alemanha mais determinada por 2 tentos a 0.
Pelas semifinais, Hungria e Uruguai fariam uma espécie de final antecipada. A partida foi jogada em Lausanne, e acabaria no seu tempo normal em um empate de 2 a 2: a Hungria novamente havia começado o jogo vencendo por 2 a 0. Os uruguaios empataram nos últimos quinze minutos. Na prorrogação, entretanto, em uma contenda bastante equilibrada, os húngaros foram mais competentes para marcar, e dois gols de Kocsis selaram a vitória dos magiares por 4 a 2. Na outra semifinal, uma grande surpresa aconteceu na Basiléia. Não pela vitória da Alemanha, mas pelo resultado elástico: 6 a 1 para os alemães, que depois de terminarem a primeira etapa vencendo só por 1 a 0, passaram a pressionar a saída de bola adversária na segunda etapa, logrando êxito nas suas investidas contra uma nervosa defesa austríaca.

Vitória do Futebol-Força


Pela disputa do terceiro lugar, em Zurique, uma Áustria escalada com três atacantes enfrentou um Uruguai meio desinteressado. Resultado: 3 a 1 para os austríacos, que conquistavam assim a terceira colocação.

Na final, em 04/07/1954, no estádio Wankdorf, em Berna, ocorreria uma das maiores surpresas da história das Copas: a favoritíssima Hungria cairia diante da disciplinada e determinada Alemanha. Porém, após os primeiros minutos de bola correndo, não era isso o que os 42 mil espectadores presentes ao estádio poderiam sequer pensar que iriam testemunhar. Muito pelo contrário. Com Puskas, ainda a meia-boca, de volta ao time, a Hungria partiu pra cima do adversário, como de costume, e com nove minutos de jogo foi logo abrindo 2 a 0, com gols de Puskas e Czibor. Porém, com mais sete minutos, incrivelmente, a Alemanha já havia conseguido empatar, com tentos anotados por Morlock e Rahn. Com o empate decretado, a equipe magiar começou a sentir o cansaço físico advindo das duras partidas anteriores contra Brasil e Uruguai, enquanto os alemães, que comprovadamente atuavam sob ação de estimulantes, pareciam incansáveis em campo. Foi quando sobreveio o lance capital: aos 39 minutos da segunda etapa, Schaefer cruzou da esquerda para a área húngara. Dois alemães e dois húngaros subiram para cabecear, mas não alcançaram a pelota. Na sobra, vindo de trás, Rahn dominou a bola, driblou Lantos e chutou rasteiro no canto direito de Grosics, o goleiro húngaro, que não alcançou a bola. Alemanha 3 a 2. Os minutos finais foram de desespero para a seleção magiar. Porém, não teve jeito: a Alemanha Ocidental, para a surpresa de todo o mundo, era campeã mundial de futebol.
A Copa de 1954 foi o Mundial em que o futebol ofensivo viveu o seu ápice. A média recorde de mais de cinco gols por jogo jamais seria igualada novamente. Esta foi uma Copa marcada por grandes jogos e grandes exibições reunindo seleções e jogadores fantásticos, que comumente fizeram a torcida suiça delirar e aplaudir entusiasticamente seus feitos em campo. Infelizmente, a derrota da seleção húngara, a maior representante do futebol ofensivo da história, significaria um golpe atroz para o próprio futebol.

Ficha Técnica da Final
Alemanha Ocidental 3 x Hungria 2
Local: Estádio Wankdorf (Berna)
Público: 60.000
Juiz: William Ling (Inglaterra)
Assistentes: Vincenzo Orlandini (Itália) e Benjamin Griffiths (País de Gales)
Gols: Puskas 6, Czibor 8, Morlock 10 e Rahn 18 do 1º. Rahn 39 do 2º tempo.

Alemanha Ocidental: Turek, Posipal e Kohlmeyer, Eckel, Liebrich e Mai, Rahn, Morlock, Ottmar Walter, Fritz Walter e Schaefer.    Técnico: Sepp Herberger
Hungria: Grosics, Buzansky e Lantos, Bozsik, Lorant e Zakarias, Czibor, Kocsis, Hidegkuti, Puskas e Mihaly Toth.   Técnico: Gusztav Sebes

Os Campeões do Mundo:





ALEMANHA OCIDENTAL

Goleiros: Turek (Fortuna Dusseldorf), Kubsch (FK Pirmasens) e Kwiatkowski (Borussia Dortmund)
Defensores: Laband (Hamburger SV), Kohlmeyer (Kaiserslautren), Bauer (Bayern Munich), Erhardt (SpVgg Furth), Posipal (Hamburger SV) e Liebrich (Kaiserslautern)
Meias: Eckel (Kaiserslautern), Mai (SpVgg Furth), Mebus (FC Köln), Metzner (Hessen Kassel), Morlock (FC Nuremberg) e Fritz Walter (Kaiserslautern)
Atacantes: Rahn (Rot-Weiss Essen), Klodt (Schalke 04), Ottmar Walter (Kaiserslautern), Herrmann (FSV Frankfurt), Biesinger (Augsburg), Pfaff (Eintracht Frankfurt) e Schaefer (FC Köln)
Técnico: Sepp Herberger

Campanha: 6 J, 5 V, 0 E, 1 D, 25 GF, 14 GC
Números da Copa de 1954
Países participantes: 16
Número de jogos: 26
Gols marcados: 140 (5,38 gols por jogo)
Público: 889.500 (34.212 por jogo)
Cidades-sede: 6
Artilheiro: Sandor Kocsis (Hungria), com 11 gols
Posição do Brasil: 6º lugar

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